segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

BOAS FESTAS


A DEGRADAÇÃO DO AMBIENTE INTERNACIONAL NA DÉCADA DE 30

* Com a ajuda dos documentos do manual analisa os condicionalismos responsáveis pela eclosão da Segunda Guerra Mundial em 1939.

domingo, 30 de novembro de 2008

GREVE É GREVE !!! E EU COMO MILHARES DE PROFESSORES IREI FAZER GREVE...

AS LIÇÕES DE SALAZAR

CONSULTA:

http://images.google.com/imgres?imgurl=http://filipacruzazevedo.googlepages.com/liao3obras.jpg/liao3obras-full.jpg&imgrefurl=http://filipacruzazevedo.googlepages.com/licao3&usg=__5vYUQETYSkbg1maV0mONu85VqvA=&h=486&w=596&sz=52&hl=pt-PT&start=19&tbnid=cYEKCgpyOkJKuM:&tbnh=110&tbnw=135&prev=/images%3Fq%3DESTADO%2BNOVO%26gbv%3D2%26hl%3Dpt-PT

http://www.esfcastro.pt:8079/users/franciscosilva/salazar

CONTEÚDOS E ESTRUTURA DO TESTE

CONTEÚDOS:

1- As transformações das primeiras décadas do século XX
1.1 – Um novo equilíbrio global
1.1.1 – A geografia política após a Primeira Guerra Mundial. A Sociedade das Nações
1.1.2 – A difícil recuperação económica da Europa e a dependência em relação aos Estados unidos
1.2 – A implantação do marxismo-leninismo na Rússia: a construção do modelo soviético
1.2.1 – 1917: O ano das revoluções
1.2.2 – Da democracia dos sovietes ao centralismo democrático
1.5 – Portugal no primeiro pós-guerra
1.5.1 – As dificuldades económicas e a instabilidade política e social; a falência da primeira República

2- O agudizar das tensões políticas e sociais a partir dos anos 30.

2.1 – A grande depressão e o seu impacto social
2.2 – As opções totalitárias
2.2.1 – Os fascismos, teoria e prática
2.2.2 – O estalinismo
2.3 – A resistência das democracias liberais
2.3.1 – O intervencionismo do estado – o New Deal
2.3.2 – Os governos de Frente Popular e a mobilização dos cidadãos
2.4 – A dimensão social e política da cultura
2.4.1 – A cultura de massas
2.4.2 – As preocupações sociais na literatura e na arte
2.4.3 – A cultura e o desporto ao serviço dos Estados
2.5 – Portugal: o Estado Novo
2.5.1 – O triunfo das forças conservadoras; a progressiva adopção do modelo fascista italiano nas instituições e no imaginário político


COTAÇÕES


GRUPO I
1. ................................................................................................................... 20 pontos
2. ................................................................................................................... 60 pontos
_____________________80 pontos



GRUPO II
1. ................................................................................................................... 30 pontos
2. ................................................................................................................... 30 pontos
3. ................................................................................................................... 60 pontos
_____________________120 pontos


TOTAL ..................................................... 200 pontos

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

A Cultura de Massas e o Desejo de Evasão

Tradicionalmente, a noção de cultura era concebida como um fenómeno elitista, próprio de uma minoria prestigiada e dominante na sociedade, constituída por indivíduos poderosos e intelectualmente aptos.
Era vista como algo reservado às classes sociais mais elevadas, e, por isso, se chamava cultura de elites.
A partir do séc. XX a cultura de elites foi substituída por uma cultura de massas, graças aos meios de comunicação de massas que investiram numa «indústria cultural» dirigida às grandes massas.
Esta visava a ocupação dos tempos livres dos trabalhadores, procurando também compensá-los da monotonia e solidão das sociedades modernas. A cultura passava assim a ser pensada com vista a chegar às grandes massas, enquanto bens de consumo culturais.
Este alargamento da cultura às grandes massas resultou da conjugação de vários factores: a melhoria das condições de vida dos trabalhadores; a sua alfabetização com a obrigatoriedade do ensino primário; e o aparecimento dos novos meios de comunicação como a rádio, o
cinema, a imprensa.
Características da cultura de massas:
 é difundida pelos mass media;
 é multifacetada, quer nos conteúdos, quer nas formas que apresenta;
 é superficial na abordagem dos temas;
 interessa-se pelo imediato, cultivando a novidade;
 é de duração efémera;
 é uma cultura de evasão (através dela os indivíduos abstraem-se dos seus
problemas quotidianos);
 contribui para a estandardização dos comportamentos, pois divulga determinadas atitudes e princípios aceites pela sociedade e que apontam para um "tipo de pessoa média."

* Realiza uma pesquisa sobre um dos meios de difusão da cultura de massas

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Correcção do Teste

GRUPO I

1-A Europa encontrava-se após a 1ª guerra mundial arruinada, no plano humano e material, perdendo a hegemonia em favor da ascensão dos EUA. A Europa viu-se a braços com uma inflação galopante, uma forte desvalorização da moeda e com grandes dificuldades na reconversão da economia. O doc. mostra a preocupação dos americanos relativamente ao pagamento das reparações de guerra, não desresponsabilizando os alemães mas não querendo que a Alemanha caia no marasmo e a preocupação devido aos interesses económicos americanos “os nossos créditos (…)jogo”; para além da solidariedade “coração (…)”

2- Terminada a guerra, iniciou-se a Conferência de Paz em Janeiro de 1919, em Paris, com a presença das potências vencedoras, das quais se destacavam: França, Inglaterra e EUA. O doc. apresentado pelo presidente Wilson ao congresso americano serviu de base às negociações, que revelaram interesses divergentes, estando a França interessada em enfraquecer a Alemanha o que não acontecia com a Grã-Bretanha que entendia que esta situação podia favorecer a expansão do bolchevismo. A concretização dos acordos de paz seria concretizado com vários tratados, sobretudo o de Versalhes, do qual resultou uma nova geografia política e uma nova ordem internacional, tendo acarretado perdas pesadas e violentas para os vencidos, para além do pagamento das reparações, que refere o doc.. Os EUA irão ajudar na recuperação económica dos países europeus, através do fornecimento de avultados empréstimos. O presidente dos EUA propõe também a criação de um organismo – SDN, que tinha como principal objectivo a manutenção da paz, mas a questão das reparações de guerra tornou-se um obstáculo à paz e levaram os EUA a desistirem da participação na Sociedade das Nações.

GRUPO II

1-As medidas revolucionárias do marxismo-leninismo e do Comunismo de Guerra, o controlo por parte do Estado nos meios de produção levam à queda da produção.
A inversão desta situação dá-se com a politica da NEP: a nível agrícola as requisições foram substituídas por um imposto em géneros e a colectivização agrária foi interrompida, o que levou a um aumento da produção e a percentagem de terra inculta desceu; desnacionalizaram-se as empresas com menos de 20 operários; fomentou-se o investimento estrangeiro e permitiu-se a entrada de técnicos e matérias-primas. A Rússia modernizou-se e as produções de hulha, petróleo e aço registaram significativos aumentos (doc.1).

2- Permanência do gosto naturalista até inícios do século XX. Os primeiros sinais do modernismo português surgem na Exposição de 1911 realizada em Lisboa, entre eles estava Manuel Bentes, que responde à crítica feita a esta exposição por Higino de Mendonça (doc. 3). Este e outros pintores encontravam-se em Paris, centro das vanguardas artísticas, o que lhes permitiu o contacto com essas mesmas vanguardas, dando origem a um grupo de artistas que cortaria com a tradição naturalista que dominava a arte portuguesa de então, originando o Modernismo Português.
Desse grupo salienta-se Amadeo de Souza Cardoso que, nessa cidade, contacta com Amedeo Modigliani (com quem colabora e expõe), bem como Sónia e Robert Delaunay. Regressado a Portugal no inicio da 1ª Guerra Mundial (1914-18), as exposições que realizou em 1916, em Lisboa e Porto, foram determinantes para o contacto do público com essas mesmas vanguardas.(doc.2)
As principais propostas artísticas: Expressionismo, Futurismo, Cubismo, Orfismo e Humorismo.

3-A tela A Alegria de Viver, criada por Henri Matisse em 1905-1906, constituiu uma manifestação da primeira experiência de vanguarda do século XX, levada a cabo pelo movimento fauvista.
Rejeição da tradição académica:
• recusa do convencionalismo académico da pintura tradicional;
• destruição dos conceitos e dos valores estéticos e criação de novas linguagens artísticas;
• autonomia da obra de arte em relação à realidade concreta;
• progressivo abandono da tridimensionalidade.
Inovação temática, formal, cromática e técnica:
• temática sem preocupações com questões de índole psicológica ou social;
• transmissão de sensações e de emoções profundas, através da utilização expressiva da cor;
• «primitivismo» das formas, simplicidade do traço e distorção dos volumes;
• exaltação da cor, com recurso a cores fortes e puras, usadas em tonalidades arbitrárias e contrastantes;
• aplicação de pinceladas livres, intuitivas e emotivas e de grossos empastes;
• ausência de modelado.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Princípios fundamentais das ideologias fascistas

A ideologia fascista assenta no totalitarismo, rejeitando o parlamentarismo, o sistema multipartidário, a democracia (ou qualquer outro tipo de soberania popular), o individualismo, não respeitando os direitos do homem e existindo uma primazia do Estado sobre o indivíduo.

A ideologia fascista expressa-se também pela existência de um nacionalismo exacerbado, sendo a nação um valor sagrado e procurando modelos no passado mais glorioso da nação. As nações superiores deveriam subordinar as inferiores.

A ideologia fascista rejeita o sistema multipartidário, existindo portanto um partido único, que com milícias armadas intimida todos os que estão contra ele. A vida do país era totalmente controlada por esta milícia.

Outra característica dos modelos fascistas é o culto do chefe, que é tornado um Deus – possui dons e graças divinas, é infalível e omnisciente, tendo a sua palavra força de lei.

Os regimes fascistas davam grande importância à formação e ao desenvolvimento do homem novo, que deveria ser viril, apto para o comando e duro para consigo próprio e para com os seus subordinados; a mulher é considerada uma cidadã de segunda, tendo a seu cargo os filhos, a cozinha e a igreja. Existiam actividades pós-laborais para o controlo e formação dos trabalhadores.

O elitismo e mesmo o racismo estão também presente nestes regimes, sendo assim desprezado o principio liberal, segundo o qual os homens são iguais no nascimento. Os regimes fascistas consideram que só as elites, ou seja, os mais fortes devem governar. Na Alemanha, a raça ariana era considerada como a única pura e os alemães, a sua elite destinada a governar o mundo; para a afirmação da raça ariana, fez-se um apuramento físico e mental desta, através da selecção, do eugenismo, da esterilização e da eutanásia. Os judeus foram perseguidos.

Nestes sistemas, dá-se uso à repressão e à violência como forma de controlo, existindo polícias politicas secretas (OVRA na Itália e Gestapo na Alemanha) e milícias armadas (as Camisas Negras na Itália e as SS e as SA na Alemanha); os meios de propaganda e de comunicação de massas são controlados através da censura.

É através destes meios que os regimes fascistas propagam as suas ideias, o culto do chefe e padronizam toda a cultura; as paradas militares servem também para a propaganda do regime.

Estes regimes cultivam também o ideal de autarcia, devendo o Estado ser auto-suficiente em todos os sentidos.

Os regimes totalitários caracterizam-se também por um forte militarismo e imperialismo, visando a conquista de novos territórios, tendo sido isto o que acabou por conduzir à II Guerra Mundial. A Itália procurou a restauração do antigo Império Romano; a Alemanha queria formar um espaço vital, para reagrupar todos os germanos numa única grande nação cujo território se devia estender para o leste europeu.

Por fim, os Estados fascistas acabam com as lutas de classes através da sua intervenção directa na regulamentação da ligação capital-trabalho. O fascismo italiano tinha aqui a sua principal particularidade, devido ao corporativismo.




Elabora um comentário às seguintes afirmações:

"Auschwitz foi palco de um extermínio cientificamente premeditado"

"O nazismo espezinhou os direitos humanos"

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

TESTE

Estrutura e Cotações


GRUPO I
1. ......................................................................... 20 pontos
2. ......................................................................... 60 pontos
_________80 pontos


GRUPO II
1. ......................................................................... 30 pontos
2. ......................................................................... 30 pontos
3. ......................................................................... 60 pontos
_______120 pontos


TOTAL ..................................................... 200 pontos

Conteúdos:

1- As transformações das primeiras décadas do século XX

1.1 – Um novo equilíbrio global
1.1.1 – A geografia política após a Primeira Guerra Mundial. A Sociedade das Nações
1.1.2 – A difícil recuperação económica da Europa e a dependência em relação aos Estados unidos
1.2 – A implantação do marxismo-leninismo na Rússia: a construção do modelo soviético
1.2.1 – 1917: O ano das revoluções
1.2.2 – Da democracia dos sovietes ao centralismo democrático

1.3 – A regressão do demoliberalismo
1.3.1 – O impacto do socialismo revolucionário; dificuldades económicas e radicalização dos movimentos sociais; emergência de autoritarismos

1.4 – Mutações nos comportamentos e na cultura
1.4.1 – As transformações da vida urbana
1.4.2 – A descrença no pensamento positivista e as novas concepções científicas
1.4.3 – As vanguardas: rupturas com os cânones das artes e da literatura

1.5 – Portugal no primeiro pós-guerra
1.5.1 – As dificuldades económicas e a instabilidade política e social; a falência da primeira República
1.5.2 – Tendências culturais: entre o naturalismo e as vanguardas

A GRANDE DEPRESSÃO

Com o fim da I Guerra Mundial, a Europa entra num período de reconstrução, que se salda num aumento da procura dos bens de equipamento e de matérias-primas. No entanto, em 1920, inicia-se uma crise económica nos países industrializados, que atinge o seu ponto mais grave em 1921. A procura baixa, os stocks acumulam-se, os preços baixam, bem como a produção. Assistem-se a falências, a baixas de salários e ao desemprego. A Europa é atingida, pois dependia do crédito americano. A recuperação desta crise é feita através do surgimento de inovações tecnológicas, pela utilização de métodos de racionalização do trabalho, pela concentração das empresas e pelo incremento das operações bolsistas. Em 1925, é alcançada a estabilização monetária e são atingidos os níveis de produção anteriores à guerra.
Entre 1925 e 1929, vive-se uma era de prosperidade, “os loucos anos 20”, e a Europa e os EUA assistem a um boom industrial.

A prosperidade assentava em bases pouco sólidas, que depressa vão conduzir à sua derrocada. O recurso ao crédito, a saturação dos mercados, as dificuldades nas indústrias do aço e dos automóveis e a especulação na bolsa vão conduzir à grande depressão, que nasce com o crash da bolsa de Nova Iorque em Outubro de 1929. Os bancos vão à falência, o desemprego aumenta, os preços descem, as empresas fecham, agricultores vão à ruína, os produtores destroem milhões de toneladas de alimentos (tentando evitar que os preços baixassem), pequenos e médios industriais perdem tudo o que tinham, classes médias e reformados ficam arruinados, o operariado vai para o desemprego e agudizam-se os conflitos sociais, bem como o racismo.

A generalização da crise a nível mundial (excepto URSS) pode explicar-se devido à retirada dos capitais investidos na Europa (os bancos e as empresas vão à falência) e à contracção do comércio mundial (que impossibilita que os países escoem a sua produção).

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

O MOVIMENTO MODERNISTA PORTUGUÊS

Pode entender-se por modernismo o conjunto de movimentos da literatura, das artes plásticas, da arquitectura e da música surgidos nos finais do século XIX e que se estenderam até à II Guerra Mundial (em Portugal, o movimento modernista inicia-se em 1913 e prolonga-se até 1940 – ano da Exposição do Mundo Português). Este movimento caracterizava-se pela ruptura com o passado e pela liberdade de criação e de pesquisa estética.

No início do século XX, começam-se a desenvolver, em Portugal, estéticas vanguardistas, quer no domínio das artes plásticas, quer no domínio da literatura. Em Portugal, pode dividir-se o modernismo em 2 fases.

O primeiro movimento modernista português foi marcado pela publicação da revista Orpheu, que apesar de ter conhecido apenas 2 número, fez o encontro das letras e da pintura e deu a conhecer as principais tendências do movimento, sendo assim o veículo de difusão do modernismo. Os principais nomes do primeiro modernismo português foram Fernando Pessoa, Almada Negreiros, Mário de Sá Carneiro, Santa-Rita Pintor, Amadeo de Souza Cardoso e Eduardo Viana; destes vários tiveram formação (ou trabalharam) no estrangeiro, justificando-se pelo seu contacto com as tendências vanguardistas da Europa, o surgimento destas mesmas tendências vanguardistas também em Portugal.

No segundo movimento modernista português, destaca-se a publicação da revista Presença. Este segundo modernismo tinha como características a tentativa de afastamento de qualquer posição de carácter político ou religioso; muitas das obras, estavam relacionadas com a decoração de espaços públicos. O movimento acabou por ser apropriado pelo regime, tendo muito contribuído para isso a entrada de António Ferro no SPN. Alguns dos nomes mais importantes do segundo modernismo português foram José Régio, Miguel Torga, Abel Manta e Vieira da Silva.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

AS VANGUARDAS ARTÍSTICAS

As Vanguardas. Rupturas com os cânones das Artes

No início do séc. XX, dão-se profundas transformações na literatura e nas artes, reflectindo o espírito da mudança. Representa uma frente comum das artes contra a tradição e um desafio à sociedade.
É a época do Modernismo e das experiências de vanguarda que se caracterizaram por:
a) Rompimento com a arte tradicional:
-abandono do figurativismo (a fotografia passa a ocupar-se da representação do real). A obra de arte ganha autonomia face à realidade, libertando-se da necessidade de a copiar;
- recusa do academismo que seguia os modelos clássicos, numa representação ideal da Natureza e do Homem (desenho em pormenor, claro-escuro, perspectiva);
- abandono dos temas tradicionais (temas religiosos/clássicos/históricos);
b) Criação de uma linguagem pictórica própria
- carácter bidimensional, sem preocupações de volume e de desenho, dando mais importância à cor;
- novos temas como a luz, o calor e os estados de alma do pintor, temas do
quotidiano;
- procura da intelectualização da visão.
c) Levar a arte a todos os domínios da actividade humana
- levar a arte às habitações, aos espaços urbanos, ao vestuário, mobiliário e até aos objectos de uso quotidiano, na aplicação de um funcionalismo estético que liga a arte à tecnologia, à indústria, ao mundo do quotidiano. Às preocupações funcionais juntam-se agora preocupações estéticas. Como exemplo, surge o Design que transforma os objectos de uso corrente, produzidos industrialmente, em verdadeiras obras de arte.
d) concepção da arte como uma investigação permanente (busca de novas técnicas, novos materiais).
Surgem variadas escolas - Milão, Roma, Berlim, Paris -efémeras, devido ao carácter de pesquisa que leva os pintores a saltarem de escola em escola.
Surge, então no século XX, o Movimento das Vanguardas ou Vanguardismo, movimento artístico que vai desencadear uma revolução plástica que irá abrir novos caminhos à arte. Atinge a pintura, a escultura, a arquitectura, o mobiliário, a decoração, a literatura e a música.
Os artistas vanguardistas assumem-se como os pioneiros, os «avant-garde», tendo por missão inventar o futuro e criar um mundo novo.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

AS NOVAS CONCEPÇÕES CIENTIFICAS

A Descrença no Pensamento Positivista e as Novas Concepções Científicas

* Na segunda metade do séc. XIX, o positivismo marcava todo o conhecimento científico. A metodologia das ciências experimentais era aplicada a todas as áreas (da Física à História), acreditando-se que tudo podia ser explicado em termos científicos e que a ciência podia atingir a verdade absoluta.

* Mas, nos princípios do séc. XX, a ciência evoluía não no sentido das verdades absolutas, mas num sentido diferente. O racionalismo, a certeza e o absoluto foram substituídos pela incerteza e pelo relativismo. A própria ciência se punha, assim, em causa. O Positivismo dava lugar ao Relativismo, doutrina segundo a qual o conhecimento é sempre relativo, condicionado pelas suas leis próprias, pelos limites do sujeito que conhece e pelo contexto sociocultural que o rodeia.
Esta teoria provocou um choque na consciência científica da época, contribuindo para abalar a confiança na certeza científica.

* No caso da História: Benetto Croce começou por contestar as teorias positivistas aplicadas a esta ciência. Segundo ele, todo o conhecimento histórico é sempre um conhecimento relativo e subjectivo influenciado por inúmeros factores (perspectiva do historiador, selecção de fontes, interpretação, etc.)

* Também a Física e outras ciências experimentais se afastam do Positivismo. Einstein cria a teoria da relatividade que punha em causa o carácter absoluto do conhecimento, tornando-o dependente do espaço, do tempo, do movimento e do observador, também eles realidades não absolutas.
Segundo aquela teoria, as medidas de energia e de massa eram inseparáveis da velocidade e do movimento. Verificou que à medida que os objectos se aproximam da velocidade da luz (3.000.000 Km/s), eles encolhem, a sua massa aumenta e o tempo abranda. Por isso, nenhuma observação efectuada a partir de um único ponto fixo num universo, em permanente expansão, devia merecer uma confiança absoluta.
Desse modo, altera-se também a noção do tempo. Este, que se pensava invariável e linear, torna-se também uma nova dimensão, tal como o são o cumprimento, a espessura e a velocidade.

* Nova revolução científica com a Psicanálise:
Freud, médico neurologista e professor da Universidade de Viena, cria a Psicanálise que vem questionar o poder absoluto da razão sobre o comportamento humano.
A Psicanálise surgiu inicialmente como um método de determinação das causas das neuroses e como terapia de tratamento (a partir da interpretação dossonhos, da associação livre e da hipnose).
Depois deu origem a uma doutrina psicológica sobre os nossos processos mentais e emocionais, um método de investigação e uma técnica terapêutica para tratamento de neuroses e psicoses.
Segundo Freud, a «psique» humana estava estruturada a três níveis:
- o «infra-ego» (id), parte mais profunda da psique. O inconsciente que abarca um conjunto de impulsos e forças instintivas que buscam a satisfação imediata;
- o «superego», a parte subconsciente. Uma parte inconsciente, mas a um nível menos profundo. Está ligado à interiorização das proibições morais e éticas.
Está sempre vigilante em relação aos nossos comportamentos (censurando/motivando) através da «censura»;
- o «ego» (eu) ou consciente. É ele que decide se um impulso pode ou não ser satisfeito.
Segundo Freud, as causas das neuroses estariam no facto de muitos impulsos instintivos e recordações desagradáveis terem sido reprimidas para o inconsciente da vida mental, onde aparecem recalcados, vindo a gerar neuroses. É a censura que não os deixa aparecer. A função terapêutica da Psicanálise seria o de conseguir trazer à consciência essas forças recalcadas inconscientes. Seria ir à procura das origens dessas neuroses. Tal conduziria à descompressão do que estava recalcado e dessa consciência começava o caminho para a cura.
A Psicanálise influenciou as inovações literárias e artísticas da 1ª metade do séc. XX. Escritores e artistas inspiraram-se nas concepções psicanalíticas, encontrando no mundo aberto da Psicanálise uma fonte de inspiração frutuosa e uma influência libertadora: na Literatura surgem personagens freudianas com neuroses; na Arte surgem correntes como o Surrealismo que tentam penetrar para além do nível consciente da percepção.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

MUTAÇÕES NOS COMPORTAMENTOS E NA CULTURA

► Massificação da vida urbana
Surge nas cidades uma sociedade de massas, caracterizada por:
- Elevado número de pessoas
- Sua dispersão espacial
- Anonimato (as populações vivem em bairros estandartizados, trabalham em grandes empresas e vivem sem estabelecer relações interpessoais com a vizinhança ou com colegas de trabalho)
- Consumo de massas numa sociedade de consumo
- Uniformização de comportamentos (modo de vestir, falar, atitudes)
- Novo clima de ócio. Ânsia de divertimento.

► Alienação do trabalho
Termo marxista para designar o trabalho automatizado pelo operário imposto pela máquina de montagem. O trabalho passou a ser anónimo e abstracto. O produto final deixou de ser o produto da criatividade do operário, para ser o produto da máquina. Do trabalho está alheio o pensamento e o sonho.
Do trabalho operário, o conceito de alienação do trabalho alargou-se também ao trabalho burocrático.

► Desagregação das solidariedades e a anomia social
- Nas sociedades urbanas quebram-se laços de solidariedade e as relações entre os homens desumanizam-se. Os homens vivem cada vez mais isolados, fechados em si próprios.
- Nas zonas degradadas dos bairros pobres (urbanos e suburbanos) a pobreza conduz a situações de marginalização que conduzem à violência a à criminalidade.
- Surgem situações de “Anomia Social” que se evidenciam por comportamentos urbanos marcados por uma ausência de regras ou de leis, de princípios e de valores. São comportamentos marginais de indivíduos desenraizados que não se integrando na sociedade, assumem comportamentos agressivos que conduzem à criminalidade.
Ex. Gangsters como Al Capone, Bonnie e Clyde, vivendo à margem da lei, sem princípios morais.

A Crise dos Valores Burgueses Tradicionais

► Valores Burgueses tradicionais:
- Confiança na superioridade da civilização ocidental
- Confiança na ciência, indústria e no progresso ocidental
- Confiança na propriedade privada - Família patriarcal

I Guerra Mundial:
Brutalidade que põe em causa a confiança e o optimismo »» Crise das consciências

- Decepção generalizada. Descrença. Pessimismo.
- A ciência com a sua capacidade de gerar progresso é posta em causa
- Contestação a todos os níveis (comportamentos, família, sexual, casamento indissolúvel, papel da mulher, arte tradicional)
- Contestação política às democracias por grupos revolucionários e por grupos conservadores e autoritários.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

A IMPLANTAÇÃO DO MARXISMO-LENINISMO NA RÚSSIA

A Revolução de Fevereiro de 1917

Motivos

 Atraso económico
 Miséria camponesa e operária
 Autocracia czarista e aumento da repressão
 Participação da Rússia na I Guerra Mundial e agravamento das condições económicas e sociais.
 Fracassos militares que leva à desmoralização e a deserções
 Insatisfação da Burguesia e Nobreza liberal.
 Desejo de reformas. Oposição dos partidos Constitucional democrata, Socialistas-revolucionários
 Contestação do Partido Social-democrata que prepara a revolução operária.

Protagonistas

 Manifestações de mulheres
 Greves de operários
 Motins de soldados e marinheiros
 Soviete de Petrogrado


Efeitos Imediatos

 Queda do Czarismo
 Entrega do poder a um Governo Provisório, de cariz burguês, que vai realizar reformas liberais.
 Contestação do Soviete de Petrogrado ao Governo Provisório, na sequência do domínio do Partido Bolchevique no Soviete.

Problemas Levantados

 Duas perspectivas:
Governo Provisório: visava criar um regime de democracia representativa na Rússia e manter o país na Guerra ao lado dos Aliados.
 Sovietes: Visavam uma nova revolução que levasse a Rússia à Ditadura do Proletariado para a construção


A Revolução de Outubro de 1917

A Democracia dos Sovietes (1917/1918)
A Guerra Civil (1918/ 1920)
O Comunismo de Guerra (1918/1920)


Protagonistas

♦ Sovietes
♦ Bolcheviques (Lenine e Trotsky, principais dirigentes)

Acontecimentos

♦ Os Bolcheviques assumem a liderança nos Sovietes
♦ Trotsky torna-se Presidente do Soviete de Petrogrado e arma os Guardas Vermelhos.
♦ A 25 de Outubro, do cruzador «Aurora» saem marinheiros revolucionários que ocupam lugares estratégicos da cidade.
♦ Os Guardas Vermelhos ocupam outros pontos estratégicos e assaltam o Palácio de Inverno, onde se fixara o Governo Provisório.
♦ Ocupação pacífica, sem derramamento de sangue.
♦ O II Congresso dos Sovietes legitima a revolução.

Efeitos imediatos

♦ Queda do Governo Provisório.
♦ Formação de um novo governo. O II Congresso dos Sovietes entrega o poder político ao Conselho dos Comissários do Povo (composto por Bolcheviques).
♦ Entre os 18 comissários destacam-se Lenine (Presidência), Trotsky (Pasta da Guerra) e Staline (Pasta das Nacionalidades).

Período da Democracia dos Sovietes

♦ Legislação revolucionária:
- Decreto sobre a Paz: negociações visando retirar a Rússia da Guerra (só em 1918 com o Tratado de Brest-Litovk);
- Decreto sobre o controle operário (gestão e controle das fábricas pelos operários);
- Decreto sobre a terra (expropriação da grande propriedade e sua entrega aos sovietes de camponeses);
- Decreto sobre as nacionalidades (criação da «Carta das Nações Russas» que concedia igualdade e soberania aos diferentes povos da Rússia).

Problemas levantados

(Depois de 3 meses de entusiasmo e adesão de operários e camponeses)
♦ Resistência dos proprietários e empresários às expropriações
♦ Desorganização da economia
♦ Aumento do desemprego com os desmobilizados de guerra
♦ Perda das eleições pelos Bolcheviques para a Assembleia Constituinte
♦ Guerra Civil (1918 – 1920) com 10 milhões de mortos

«Brancos» contra «Vermelhos»

Opositores internos e exércitos estrangeiros (Brancos)

Bolcheviques e Sovietes (Vermelhos)


Concretização da Ditadura do Proletariado e do Comunismo de Guerra

Os Bolcheviques, para fazerem face à situação, puseram de parte os decretos revolucionários e implantaram a Ditadura do Proletariado com medidas muito duras. Foi o «Comunismo de Guerra» que pôs fim à Democracia dos Sovietes.

Medidas:
 Nacionalização de toda a economia (terras, fábricas, comércio interno e externo, transportes, bancos)
 Trabalho obrigatório dos 16 aos 50 anos
 Proibição das greves
 Dissolução da Assembleia Constituinte (reuniu um só vez)
 Proibição dos partidos políticos, à excepção do Partido Comunista (ex-bolchevique)
 Repressão contra os opositores: polícia política (Tcheca), censura, prisões, campos de trabalho
forçado.

A «Ditadura do Proletariado» transforma-se na Ditadura do Partido Comunista.

 1919: Convocação da III Internacional Comunista (Komitern) com o objectivo de unir todos os partidos comunistas e operários de todo o mundo num organismo internacional que promova a revolução a nível mundial.
 1922: Criação da U.R.S.S. Torna-se um Estado federalista e multinacional, organizado segundo o «centralismo democrático», assente nos sovietes, mas controlados pelo Partido Comunista, a elite revolucionária.

Triunfo do Marxismo-Leninismo na U.R.S.S.


QUESTÕES:

1- Enuncia as transformações económicas promovidas pelo estado soviético, no sentido da implantação do socialismo, desde a revolução de Outubro de 1917 até 1921.

2- Identifica os problemas internos e externos com que se defrontou a Rússia soviética.

3- Menciona as soluções preconizadas por Lenine para a reorganização do aparelho de Estado.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

A "ERA DA PROSPERIDADE"

A "Era da Prosperidade" nos EUA de 1923-29 Boom industrial:

● Novas fontes de energia (petróleo, electricidade)
● Crescimento de produção do aço, carvão, ferro
● Produção industrial cresce 64%
● Novas indústrias: electricidade, automóvel, química, electrodomésticos
● Concentração industrial: United States Corporation/ General Motors/ Standard Oil
● Novos métodos de racionalização do trabalho:
Taylor: investigação realizada/ trabalho em cadeia e linha de montagem Ford: aplicação da linha de montagem na indústria automóvel/ Produção em série/Estandardização/Mecanização do trabalho/Salários altos/ Desumanização dos operários
Boom Comercial:
● Cresce o consumo interno (consumo em massa) com:
- o maior número de produtos no mercado (aumento de produção agrícola e industrial);
- com o maior número de consumidores (crescimento populacional - 120 milhões de habitantes);
- com as vendas a crédito e com a publicidade.
Boom financeiro:
Expansão da Banca (crédito interno e empréstimos externos e contas-poupança) e da Bolsa (sociedade por acções)
O dólar torna-se a moeda mais forte
Os EUA tornam-se os banqueiros do mundo
- Expansão do capitalismo liberal
- É o período dos "Loucos anos 20", marcado por um clima de optimismo e confiança que leva a uma vida intensa e agitada. É o período que assiste à difusão de uma série de inventos que vêm facilitar e animar a vida dos americanos e europeus do pós-guerra: os electrodomésticos, o automóvel, a rádio, o telefone, o cinema, os clubes nocturnos, o jazz, os cocktails.
Impõe-se o "estilo de vida americano", o mito da vida fácil, da prosperidade permanente.

O PÓS-GUERRA NA EUROPA

»»» A difícil recuperação económica do pós-guerra na Europa (1919-24) e a sua dependência dos EUA

- Hegemónica, em todos os campos, no início do século, a Europa deixa-se ultrapassar pelos EUA, no pós-guerra.

Factores:
- Diminuição da População activa
- Queda dos impérios e rompimento dos circuitos económicos tradicionais
- Campos devastados (quebra de 30% da produção agrícola)
- Indústrias em crise (quebra de 40% da produção industrial) e vocacionadas para a guerra
- Desorganização do comércio
- Necessidade de reconstrução económica (reconverter a economia de guerra em economia de paz)
- Necessidade de reconstrução de cidades e campos devastados
- Países vencedores: recurso a empréstimos monetários e importação de produtos agrícolas e industriais americanos (acumulação de dívidas)
- Vencidos: recurso a empréstimos monetários e importação de produtos agrícolas e industriais americanos (acumulação de dívidas) e indemnizações de guerra

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

PORTFÓLIO PEDAGÓGICO


Estrutura do Portfólio Pedagógico
1- Identificação
. Nome; ano e turma; disciplina e escola

2- Índice

3- Plano de aprendizagem
. Itens estudados

4- Trabalhos realizados dentro de cada domínio de referência
. Na aula; de pesquisa…

5- Trabalhos de casa

6- Trabalhos de desempenho
. Testes, fichas, relatórios e respectivas correcções

7- Outros Trabalhos
. Trabalhos feitos por iniciativa própria ou recomendados

8- Reflexões
. Reflexão sobre a aprendizagem e auto-avaliação no final de cada período

9- Comentários

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

ANO LECTIVO 2008/2009

BOM TRABALHO PARA TODOS

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

AS FÉRIAS ESTÃO A ACABAR !!!

Pois é ... isto é tudo muito bom mas agora vem aí um ano de muito trabalho e muito importante...mas tudo se faz e tudo vai correr bem !!!

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

DUAS SUGESTÕES PARA FÉRIAS




Entre muitas outras coisas boas, as férias servem para ler bons livros com calma, sem stress, a ouvir as ondas ou a beber uma cervejinha...enfim coisas que o dia a dia de trabalho não permite....por isso deixo aqui uma das leituras que aconselho: Rio das Flores, de Miguel Sousa Tavares...um excelente livro para os meus queridos alunos, pois este romance desenrola-se entre 1915 e 1945, ou seja, 30 anos da história do século XX, que nos vão ocupar no próximo ano lectivo e posso garantir que quem ler este romance, que apresenta grande rigor histórico, estará mais bem preparado no próximo ano e vale a pena...é uma excelente leitura....
A outra sugestão é uma das praias mais bonitas que conheço: a Praia da Marinha no Algarve, que foi já considerada umas das 100 mais bonitas do mundo...se andarem por este lados não percam...

terça-feira, 22 de julho de 2008

POYDUFOU



As férias servem para descansar, viajar, ler....as minhas só agora vão começar, mas entretanto numa viagem que fiz a França tive a oportunidade de visitar um parque temático onde são feitas representações históricas...é um espectáculo...aqui fica o endereço do site para quem quiser conhecer virtualmente e umas fotos...se tiverem oportunidade de visitar não percam...(http://www.puydufou.com/fr)





domingo, 6 de julho de 2008

FÉRIAS=SOL,PRAIA, DIVERTIMENTO, AMIZADE

Este blog tem andado muito animado....o pessoal está aproveitar as férias para desabafar...mas como tudo não passa de brincadeira podem continuar...divirtam-se...que eu cá continuo na Esfa a trabalhar....

quarta-feira, 25 de junho de 2008

BOAS FÉRIAS!!!

UMAS BOAS FÉRIAS PARA TODOS !!!

quinta-feira, 5 de junho de 2008

FIM DE AULAS

Acabaram as aulas...eu sei que ainda têm dois exames, para os quais desejo sorte e bons resultados...mas aulas só lá para Setembro!!!!
Com o desejo de Boas Férias...vão visitando o blog e contem as aventuras de veraneio...um abraço e mil beijinhos...

sábado, 24 de maio de 2008

MATRIZ DO TESTE

MATRIZ DO TESTE

CONTEÚDOS:

A Europa dos Estados Absolutos e a Europa dos Parlamentos (Mód. 4)
A Revolução Francesa – paradigma das revoluções liberais e burguesas (Mód. 5)
Evolução democrática, nacionalismo e imperialismo (Mód. 6)
Portugal, uma sociedade capitalista dependente (Mód. 6)
Os Caminhos da Cultura (Módulo 6)

APRENDIZAGENS RELEVANTES:

* Compreender os fundamentos da organização política-social do Antigo Regime
* Reconhecer, nos comportamentos, os valores da sociedade de ordens
* Distinguir vias de mobilidade social
* Caracterizar o poder absoluto
* Caracterizar o absolutismo joanino
* Compreender o carácter da Rev. Francesa à luz dos ideais que a nortearam.
* Avaliar o significado das decisões tomadas pela Assembleia Constituinte de 1789.
* Caracterizar o período da Convenção e do Directório.
* Identificar os progressos do processo de democratização dos regimes liberais ao longo do século XIX e princípios do século XX.
* Caracterizar os estados autoritários da Europa Central e Oriental.
* Relacionar o movimento das nacionalidades com a ideologia liberal.
* Distinguir zonas de expansão europeia entre fins do século XIX e inícios do século XX.
* Relacionar as rivalidades e partilhas imperiais com os interesses político-económicos das grandes potências.
* Compreender o significado político da Regeneração
* Caracterizar a política económica do fontismo
* Explicar o declínio e queda da Monarquia constitucional
* Justificar o surto industrial de final de século
* Identificar os princípios fundamentais da ideologia republicana
* Analisar a revolução de 5 de Outubro de 1910
* Analisar as propostas das correntes estéticas do fim do século XIX: Realismo, Simbolismo, Impressionismo e Arte Nova.

4 questões obrigatórias

terça-feira, 6 de maio de 2008

SUFRÁGIO UNIVERSAL


Pesquisa:

Como evolui o direiro de voto quanto à idade e ao voto

sexta-feira, 25 de abril de 2008

MATRIZ DO TESTE


MATRIZ DO TESTE

CONTEÚDOS:

As transformações económicas na Europa e no mundo
A sociedade industrial e urbana

APRENDIZAGENS RELEVANTES:

• Situar no tempo e no espaço a expansão da Revolução Industrial
. Identificar os principais progressos técnicos
. Justificar a ligação ciência-técnica
. Explicitar os métodos de racionalização do trabalho
. Evidenciar a hegemonia inglesa
. Identificar a geografia industrial no século XIX
. Reconhecer as características das crises do capitalismo liberal
. Interpretar a explosão populacional do século XIX
. Justificar a expansão urbana
. Caracterizar o novo urbanismo oitocentista
. Evidenciar a unidade e diversidade da nova sociedade de classes
. Distinguir as classes burguesas quanto ao estatuto económico e os
valores e comportamentos
. Caracterizar a condição operária

Questões / Cotações
1- 45 pontos
2- 40 pontos
3- 45 pontos
4- 70 pontos

quarta-feira, 23 de abril de 2008

POPULAÇÃO E SOCIEDADE NO SÉCULO XIX

Natalidade, Mortalidade e Migrações

Pode-se caracterizar a evolução populacional no séc. XIX como sendo uma explosão demográfica. Neste processo de crescimento a Europa ocupou um lugar central e o seu crescimento foi rápido e intenso, sendo em 1900, de longe, o continente mais povoado. Podemos falar também de uma explosão branca sobretudo na América, na África e na Austrália que aumentaram a sua população com a vinda dos europeus que passaram a ser ¼ da população mundial.
Ao analisarmos a explosão demográfica europeia o primeiro facto a ter em conta diz respeito ao decréscimo da mortalidade – embora a mortalidade infantil permanecesse elevada, a verdade é que a baixa de mortalidade foi geral e irreversível. Isto pode ser explicado pela melhor higiene a nível individual e público (com a construção de esgotos e instalações para abastecimento de água potável), pela melhoria na alimentação e pelos avanços na medicina. Entretanto as taxas de natalidade sobem relativamente até 1870 e depois estagnam ou decrescem a partir daí, dando-se início ao regime demográfico moderno.

Em relação a migrações podemos distinguir dois tipos principais:
èAs migrações do campo para a cidade, ou seja, o êxodo rural, impulsionado pelas dificuldade na agricultura e pelos efeitos da industrialização, tornando as cidades em poderosos pólos de atracção para as massas camponesas.
è A Emigração, levada a cabo principalmente pelos Europeus que saem em massa da Europa para o resto do mundo. 45 milhões de homens dirigem-se ao longo do séc. XIX para os EUA, Canadá, América Latina, Austrália, Nova Zelândia e outras – criando-se deste modo uma extraordinária explosão branca à escala planetária.
Os motivos que levaram as pessoas a sair da Europa foram vários: a Europa estava superpovoada, havia uma precária distribuição dos recursos, os países novos necessitavam de mão-de-obra para explorar os seus ricos recursos naturais e ofereciam sociedades abertas e flexíveis onde a promoção era rápida e a própria política colonialista dos países Europeus empurrava as pessoas para o povoamento e exploração económica das suas colónias.
Em Portugal a emigração foi sobretudo para o Brasil, para os EUA, para África e também para outros países da Europa.

A Urbanização na Europa e a Cidade no séc. XIX e XX (inícios)

A população urbana conhece um impulso decisivo no séc. XIX. De uma forma geral a urbanização foi mais significativa nos países industrializados e nos países novos. As cidades passam de 23 em 1800 para 135 em 1900.
As cidades expandem-se essencialmente porque se verifica um crescimento da população e a industrialização leva muitas vezes ao êxodo rural favorecido pela revolução dos transportes. Deste modo houve mudanças em relação aos sectores de trabalho: o sector primário recuou enquanto o secundário e o terciário cresceram.
Outro factor que influencia o crescimento urbano é a emigração – as pessoas emigram para os países que lhes oferecem melhores condições de trabalho – os escoseses e irlandeses emigram para a Inglaterra, os polacas para a França, os EUA são o maior exemplo de uma população urbana com imensas origens diferentes.

Mal preparadas para receber as multidões, as cidades não possuíam os adequados sistemas sanitários, redes de distribuição de água ou serviço de limpeza de ruas. Nos bairros populares superpovoados uma grande maioria da população vivia na miséria e promiscuidade. Periodicamente surgiam grandes epidemias de cólera e tuberculose que faziam razias na cidade. Havia muitas manifestações de desregramento e delinquência (prostituição, mendicidade, alcoolismo, criminalidade, etc.). Além disto a cidade era propícia a greves, manifestações e revoluções da classe operária.

Para resolver todos estes problemas, foram levados a cabo pelo Estado grandes projectos urbanísticos nas cidades.
Em Paris o Barão Haussmann é encarregue de planear uma nova cidade e modernizá-la, melhorando os parques parisienses e criando outros, construindo vários edifícios públicos, como a L’Opéra. Melhorou também o sistema de distribuição de água e criou uma grande rede de esgotos.
Além disto, o Barão demoliu as ruas sujas e apinhadas da cidade medieval e criou uma capital ordenada sobre a geometria de avenidas e boulevards.
Um dos aspectos mais importantes na reconstrução de Paris foi o facto de Haussmann ter destruído as ruelas que eram propícias a que se erguessem barricadas em caso de revolta popular e as ter substituído por longos e rectos boulevards e avenidas que impossibilitavam o aparecimento de barricadas temidas pelo Imperador, além de facilitar a acção das cargas de cavalaria e de artilharia pesada.
Por outro lado, o Barão não se interessava só com os aspectos políticos da sua construção - A sua Paris foi concebida para ser também bela, afluente e vigorosa.
Nos EUA a urbanização processou-se em altura, criando-se uma paisagem característica de arranha céus.
De uma forma geral este planos urbanísticos reflectiam a segregação social da era industrial. O Centro tornava-se o local mais cuidado para onde convergiam as grandes obras de renovação. No Centro não faltavam, com efeito, os bancos, as bolsas de comércio e valores, os mercados, os espaços verdes, as praças e as espaçosas avenidas. Deste modo o Centro da cidade deixa de reunir a maioria da população urbana que se desloca para bairros adjacentes. Em Paris e em Londres as classes abastadas preferem os bairros ocidentais, enquanto o mundo do trabalho se localiza no Este e Norte. É nesta altura que surgem os subúrbios, terrenos circundantes às cidades onde se acumulam habitações de operários na maior desordem e são o símbolo da segregação social.

A Sociedade Liberal e os Grupos Sociais

A nova sociedade Liberal do séc. XIX é construída com base numa série de mudanças sociais que provocam alterações no seu sistema. Deixa de se falar na sociedade onde os títulos e o nascimento significam tudo para se passar a falar numa sociedade de classes, mais abertas e fluídas, onde as hierarquias se determinam pelo lugar ocupado no processo de produção ou pela actividade profissional que praticam e por outras coisas como o grau cultural, o comportamento moral e religioso, a ideologia política ou o modo de vida.
Esta sociedade está assente no liberalismo político onde há um reconhecimento da igualdade jurídica de todos os homens perante a lei e liberdade política, além da abolição de privilégios de certas castas. Deste modo chega-se ao fim do predomínio da aristocracia que, no entanto, através dos negócios e do casamento, se mistura com a alta burguesia continuando a resistir às mudanças.
Há pois uma modernização da sociedade devido ao desenvolvimento tecnológico, à livre concorrência, à nova organização do trabalho, à produção em massa, à urbanização, aos sistemas de crédito e também ao desenvolvimento dos meios de comunicação.
A sociedade, agora apelidada de burguesa (o seu grupo dominante) é uma sociedade mais rica e complexa, com a criação de uma burguesia heterogénea que não suprime o agravamento das condições de vida da classe operária. É uma sociedade feita de conflitos sociais e onde cresce uma população com poder de compra – as classes médias, e onde aparecem novas necessidades que fazem surgir novos serviços.

As Classes Médias

As classes médias são um mundo heterogéneo, um conjunto de grupos sociais socioprofissionais diversificados que vivem do trabalho assalariado, da gestão de pequenas empresas ou de rendimentos modestos. Não têm contacto com o meio produtivo manual nem controlam os grandes meios de produção.
São modestos empresários da indústria, trabalhadores do sector terciário donde se destacam os chamados “colarinhos brancos” (contabilistas, contramestres, escriturários, pequenos funcionários do Estado ou do privado, basicamente os empregados de escritório), possuidores de rendimentos ou profissionais liberais que vêm a sua profissão valorizar-se pelo seu saber científico lhes conferir autoridade e estatuto.
Têm um grau de instrução, um trajo e umas maneiras próprias que os distingue do proletariado.
Têm como objectivo de vida a ascensão social e frequentam os meios de negócio para se darem com a alta burguesia. Defendem valores como a segurança no emprego e o respeito e admiração pelo patrão. Além disto são pessoas bastante conservadoras e têm o sentido de ordem, estatuto e respeito pelas hierarquias, olhando com desconfiança o operário. Tudo o que lhe der estatuto é importante, a casa, a mulher (que não deve ser vistosa), a educação, a maneira de vestir e de se comportar, tudo isso é feito de maneira conservadora para mostrar a sua dignidade. A família é um valor defendido assim como o ensino pois estas classes prestavam exames que mostravam as suas aptências.
Embora até 1880 as classes médias tivessem permanecido na sombra da alta burguesia, novas oportunidades surgiram com a expansão do sufrágio universal. Além disso o facto de serem o grupo que representava a maioria da população e tinha bastante poder de compra isso tornava-as influentes na sociedade.

A Alta Burguesia

A Alta Burguesia é sem dúvida o grupo mais bem posicionado na escala social. Poderosa e influente, a burguesia surge-nos em famílias como os Périer, os Peugeot, os Rothschild ou os Rockefeller e constitui autênticas dinastias nos quais se perpetua o poder económico.
A alta burguesia empresarial e financeira surge-nos como um exemplo da mobilidade social ascendente que caracteriza a sociedade oitocentista. Nela a decadência é rara e a alta burguesia vai-se renovando com a média e pequena burguesia assim como com a velha aristocracia. Defendem os valores da aristocracia, chegam a imitá-los, e preocupam-se com as artes e as ciências. A família é um valor importante e vivem em luxo e ostentação e são pessoas activas na vida profissional. Praticam o mecenato e a filantropia – preocupam-se com a sociedade e patrocinam fundações humanitárias
A hegemonia desta classe assenta em três enormes pilares de poder. O primeiro é o poder económico que lhe assegura o controlo dos meios de produção e riqueza – são muitas vezes banqueiros, homens de negócio e investidores de empresas e bancos. Surge também o poder político, os empresários criam grupos de pressão e apoderam-se de lugares cimeiros na Administração Pública. A sua influência faz-se sentir nas políticas aduaneiras e tenta muitas vezes deter o avanço do socialismo e reprime greves e reivindicações.
Em relação ao poder social, este é exercido através do ensino e da imprensa, onde lança modas e ideias, difundindo os seus valores e modelando a opinião pública de maneira a torná-la favorável às suas iniciativas.
As pessoas desta classe vestem-se bem e com roupas de grande qualidade. Procuram casar-se e juntar-se à aristocracia, tentando comportar-se como tal e assumindo os seus títulos. São normalmente pessoas que nasceram em famílias ricas ou self made men que subiram na vida à custa das suas capacidades e dedicação.
Entre esta burguesia há uma nova moral convicta no lema de que cada um tem a sorte que merece. Desta maneira ser rico era motivo de orgulho e ser pobre era o resultado da preguiça e da ausência de talento e mérito.
A Alta Burguesia é, até 1880, o grupo social que detém o poder na sociedade. Desde essa altura a sua influência declina – passa a haver a concorrência política das classes médias, a educação popular escapa ao seu controlo e a combatividade operária aumenta.

O Proletariado

O Capitalismo, baseado na separação entre o capital e o trabalho, foi o principal factor que influenciou a situação do operário. Este vendia a sua força de trabalho em troca de um salário mas este seu trabalho estava sujeito à arbitrariedade e à exploração do empresário, resultado do liberalismo económico e da política de livre concorrência utilizada na altura o que resultava numa falta de regulamentação e na necessidade de lucro.
Assim o proletariado vivia em péssimas condições de trabalho: o salário e o trabalho dependiam do livre jogo da oferta e da procura, o horário de trabalho era prolongado, havia uma enorme exploração do trabalho infantil e das mulheres que ganhavam menos que os homens pelo mesmo trabalho.
As condições de vida não eram muito melhores visto que as pessoas não tinham acesso à educação, viviam em condições miseráveis, com habitações degradantes sem luz, higiene ou salubridade, a alimentação era insuficiente e propagavam-se as doenças assim como o alcoolismo, a prostituição e a criminalidade.

As Doutrinas Socialistas e a Evolução do Movimento Operário

As doutrinas socialistas desenvolveram-se na primeira metade do séc. XIX e tiveram como objectivos comuns a denúncia dos excessos da exploração capitalista, a erradicação da miséria operária e a procura de uma sociedade mais justa e igualitária.
Estas doutrinas dividiram-se em dois tipos: o socialismo utópico e o científico.
O socialismo utópico é encarnado por Saint-Simon que se propunha a acabar a exploração do homem pelo homem entregando a direcção do Estado e a reorganização da economia a uma elite de sábios. Também Proudhon experimenta algo parecido, defendendo a abolição da propriedade privada, que considerava um roubo, e do próprio Estado, que classificava de desnecessário. Com a criação de associações mútuas pretendia pôr em comum os frutos do seu trabalho de maneira a não havia luta de classes ou intervenção do Estado. Também Fourier com os seus falanstérios ou Owen que pretendia uma sociedade mais justa encorajando os seus funcionários a criarem cooperativas de consumo, foram socialistas utópicos.
O que se pretendia com o socialismo utópico era criar uma sociedade reconciliada que apelava à cooperação entre as classes, organizando racionalmente a produção e criando o associativismo.

Pelo contrário, com o Socialismo Científico, Karl Marx e Friedrich Engels defendiam que ao longo da História havia uma sucessão de modos de produção devido à luta de classes. Essa luta, que nesse momento era entre operários e burgueses, conduziria à destruição do capitalismo e levaria à implantação da ditadura do proletariado que construiria uma sociedade comunista sem classes nem Estado – a isto chamou-se o Materialismo histórico.
Com base no estudo da economia capitalista, Marx concluiu que o capitalismo residia na exploração por parte do burguês do operário e defendeu uma luta de classes violenta entre operários e capitalistas de maneira aos operários conquistarem o poder político que daria origem à ditadura do proletariado. O Marxismo defende ainda a luta de classes à escala internacional pois para ele os operários não tinham pátria e assim ele diz “Proletários de todos os países, uni-vos!”. O Marxismo confere aos operários a esperança destes terem na mão o poder de mudar a sociedade.

Empurrado pela questão social, pela filantropia, pelos romances da época e pela imprensa e também pela indiferença do Estado surge o Movimento Operário que é a acção directa dos próprios trabalhadores para melhorar a sua condição.
Esta acção toma um carácter violento primeiramente, como é o caso do luddismo no séc. XVIII – tentativa instintiva por parte do operariado, sem qualquer combinação, fazendo greves e destruindo máquinas que foram reprimidas pelo patronato.
Mais tarde criam-se sociedades fraternas ou mutualistas que acudiam os necessitados em caso de doença, morte, velhice ou greves, com base na solidariedade entre os operários.
Destas sociedades surgiram as sociedades sindicais também conhecidas como “trade unions” e que lutavam pelas reivindicações dos operários e eram capazes de mobilizar grandiosas manifestações e greves. Reivindicavam por exemplo as 8 horas de trabalho e a nacionalização dos meios de produção.
Com o tempo, o sindicalismo assume a faceta de uma luta de classes e para coordenar o movimento operário surge em Londres a I Internacional que foi o resultado do apelo de Marx à união e à solidariedade internacional dos trabalhadores. Toda esta luta deu depois origem a partidos políticos sociais um pouco por toda a Europa.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

VISITA DE ESTUDO - FOTOS

Olá !!! Mais uma visita de estudo e mais uma oportunidade de conhecer, aprender e conviver...apesar deste ano o S.Pedro ter sido mauzinho connosco, penso que valeu a pena...todos conseguiram resistir à chuva e ao frio e viemos todos mais "ricos"...os meus parabéns...sois os melhores alunos do mundo...aqui ficam algumas fotos para mais tarde recordar.


quinta-feira, 3 de abril de 2008

VISITA DE ESTUDO

Olá!!!

Na próxima segunda e terça-feira lá vamos nós até Mafra e Sintra...parece que as previsões metereológicas não são muito animadoras...mas nada que nos meta medo !!!

VISITA DE ESTUDO - MAFRA E SINTRA

7 e 8 de Abril de 2008

ANOS/TURMAS: 11º C, D, E, F e 12º E.

ITINERÁRIO:

7 de Abril

»»» 8h 30m _____Mangualde (ESFA) »»» 13h________Mafra (Almoço)

»»» 14h – Visita ao Palácio Nacional de Mafra »»» 16h– saída de Mafra »»»

17h - Cabo da Roca »»» 20h - Jantar no Inatel de Oeiras.

8 de Abril

9h – Saída de Oeiras »»» 10h 30m - visita ao Palácio da Pena e parque »» Palácio Nacional

13h - almoço livre em Sintra

14h »»» visita à Quinta da Regaleira »»» Percurso Queirosiano »» 17h – saída de Sintra

21h / 22h – chegada prevista a Mangualde

Objectivos gerais:

. Sensibilizar os alunos para a preservação do património histórico-cultural.
. Desenvolver a sensibilidade estética e a criatividade.
. Reconhecer na arte uma necessidade do homem de todos os tempos.
. Estabelecer a ligação entre a herança cultural do passado com o presente.
. Motivar os alunos para conteúdos a leccionar e consolidar outros já adquiridos.
. Desenvolver o espírito crítico.
. Avaliar a importância dos museus e monumentos no processo de ensino-aprendisagem.
. Fomentar o convívio e as relações interpessoais professores/alunos e alunos/alunos.

Na visita que vais iniciar tem em conta o seguinte:
. Observa com atenção todas as obras de arte e monumentos que vais ver.
. Compara essas obras com outras que estudaste.
. Sempre que quiseres saber mais sobre aquilo que observas, deves procurar informar-te
junto do professor.

Professores que acompanham as turmas:
- José Sidónio
- Teresa Ribeiro
- Isabel Oliveira
- Susana Pinto

sábado, 15 de março de 2008

BOAS FÉRIAS !!!


Para todos umas boas férias...já mereciam !!! aproveitem para se divertir, descansar e já agora podem fazer alguma pesquisa sobre o Convento de Mafra, Palácio da Pena....para a nossa visita de estudo que se aproxima... VER VIDEOS NESTE BLOG....
Boa Páscoa...

domingo, 2 de março de 2008

ROMANTISMO - REVOLUÇÃO ARTÍSTICA

O Romantismo constitui a primeira ruptura com a tradicão clássica, assumindo a defesa dos ideais e da individualidade do artista. Afirmando-se contra o racionalismo e o açademismo neoclássico, os românticos vão privilegiar a emoção, a imaginação, o idealismo e a exacerbação dos sentimentos.

Para além de um movimento artístico, o Romantismo converteu-se num amplo movimento cultural e num ideal de vida. O ideário romântico combina o imaginário, o patético, o sublime e o pitoresco de forma intensa e dramática.

A principal fonte de inspiração foi a Idade Média, em particular o Gótico, berço das nações europeias e da espiritualidade religiosa. A arquitectura procurou igualmente outras gramáticas históricas — o Românico, o Islâmico, o Renascimento, o Barroco —, traduzida numa prática revivalista e ecléctica que visava surpreender os sentidos, estimular a imaginação e conduzir ao sonho.

Recorrendo a temas literários ou históricos, os artistas criam ambientes fantásticos e imaginários, desenvolvem temáticas inspiradas em civilizações exóticas, em culturas marginais ou na nostalgia da Idade Média. Procuraram a pintura ao ar livre, utilizando a paisagem e o cenário campestre com uma intensidade dramática, de acordo com os seus estados de alma.

As técnicas são mais expressivas, de cores vibrantes e luz intensa, efeitos obtidos através de uma pincelada vigorosa, larga e fluida que acentua o movimento das composições.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

TRABALHOS/INFORMAÇÕES

Este post destina-se a trabalhos ou informações com interesse para a disciplina...

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

MARIA DA FONTE E PATULEIA

Para quem pretender colocar trabalhos de pesquisa sobre a Maria da Fonte e Patuleia...

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

REFORMAS LIBERAIS

" Sem a terra ser livre em vão se invoca a liberdade política; esta liberdade, sendo a faculdade de usar o seu direito, e incapacidade de usar do direito alheio, depende da legislação criminal, e civil, e não pode durar no meio de estabelecimentos, cujo espírito é o formar uma concatenação de escravos (...)".

Integra as medidas que Mouzinho da Silveira se propõe tomar no contexto político e socioeconómico então vivido.

domingo, 27 de janeiro de 2008

MATRIZ DO TESTE

CONTEÚDOS:

A Revolução Americana, uma revolução fundadora
A Revolução Francesa – paradigma das revoluções liberais e burguesas
A Geografia dos movimentos revolucionários na primeira metade do século XIX: as vagas revolucionárias liberais e nacionais
A implantação do Liberalismo em Portugal


APRENDIZAGENS RELEVANTES:

• Explicar o carácter político do conflito entre a Inglaterra e as suas colónias da América após 1763
• Relacionar os princípios contidos na Declaração de Independência de 1776 e na Constituição de 1787 com aplicação dos ideais iluministas
• Compreender o carácter da Rev. Francesa à luz dos ideais que a nortearam.
• Avaliar o significado das decisões tomadas pela Assembleia Constituinte de 1789.
• Caracterizar o período da Convenção e do Directório.
• Identificar as diferentes vagas revolucionárias
• Explicar os antecedentes da implantação do Liberalismo em Portugal
• Analisar a acção do vintismo

O teste terá 4 questões obrigatórias (40+60+40+60)

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

CONSTITUIÇÃO DE 1822

A Constituição de 1822

1.º - A Constituição política da Nação Portuguesa tem por objectivo manter a liberdade, segurança, e propriedade de todos os Portugueses.

6.º-A propriedade é um direito sagrado e inviolável, que tem qualquer Português, de dispor sua vontade de todos os seus bens, segundo as leis. Quando por alguma razão de necessidade pública e urgente, for preciso que ele seja privado deste direito, será primeiramente indemnizado, na forma que as leis estabelecerem.



* Mostra a inspiração liberal da Constituição portuguesa de 1822.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

REVOLUÇÃO FRANCESA

A FRANÇA NAS VÉSPERAS DA REVOLUÇÃO

Contexto socioeconómico e político:

• Concentração de privilégios na nobreza e no clero
• Ambições da burguesia
• Pauperização do campesinato
• Crise agrícola e industrial
• Défice financeiro
• Fracasso das tentativas régias de reforma fiscal
• Reacção nobiliárquica
• Agitação social

REVOLUÇÃO

1789 - Monarquia Constitucional

* Fim da sociedade de ordens e absolutismo
* Igualdade civil
* Liberdade de pensamento e opinião
* Soberania da Nação
* Liberalização económica
* Primado da Burguesia (sufrágio censitário)

1792 - República Popular e Jacobina

* Fim da Monarquia Constitucional
* Igualdade política
* Democracia social
* Soberania do Povo
* Militância / Democracia directa
* Laicização / descristianização
* Dirigismo económico
* Terror
* Primado sans-cullote (sufrágio universal)

1794 - Directório ... 1799 - Consulado ...1804

* Fim da República Popular e jacobina
* Igualdade jurídica
* Inviolabilidade da propriedade
* Liberdade de consciência
* Primado da Burguesia:
- sufrágio censitário
- sufrágio universal com restrições