GRUPO I
1-A Europa encontrava-se após a 1ª guerra mundial arruinada, no plano humano e material, perdendo a hegemonia em favor da ascensão dos EUA. A Europa viu-se a braços com uma inflação galopante, uma forte desvalorização da moeda e com grandes dificuldades na reconversão da economia. O doc. mostra a preocupação dos americanos relativamente ao pagamento das reparações de guerra, não desresponsabilizando os alemães mas não querendo que a Alemanha caia no marasmo e a preocupação devido aos interesses económicos americanos “os nossos créditos (…)jogo”; para além da solidariedade “coração (…)”
2- Terminada a guerra, iniciou-se a Conferência de Paz em Janeiro de 1919, em Paris, com a presença das potências vencedoras, das quais se destacavam: França, Inglaterra e EUA. O doc. apresentado pelo presidente Wilson ao congresso americano serviu de base às negociações, que revelaram interesses divergentes, estando a França interessada em enfraquecer a Alemanha o que não acontecia com a Grã-Bretanha que entendia que esta situação podia favorecer a expansão do bolchevismo. A concretização dos acordos de paz seria concretizado com vários tratados, sobretudo o de Versalhes, do qual resultou uma nova geografia política e uma nova ordem internacional, tendo acarretado perdas pesadas e violentas para os vencidos, para além do pagamento das reparações, que refere o doc.. Os EUA irão ajudar na recuperação económica dos países europeus, através do fornecimento de avultados empréstimos. O presidente dos EUA propõe também a criação de um organismo – SDN, que tinha como principal objectivo a manutenção da paz, mas a questão das reparações de guerra tornou-se um obstáculo à paz e levaram os EUA a desistirem da participação na Sociedade das Nações.
GRUPO II
1-As medidas revolucionárias do marxismo-leninismo e do Comunismo de Guerra, o controlo por parte do Estado nos meios de produção levam à queda da produção.
A inversão desta situação dá-se com a politica da NEP: a nível agrícola as requisições foram substituídas por um imposto em géneros e a colectivização agrária foi interrompida, o que levou a um aumento da produção e a percentagem de terra inculta desceu; desnacionalizaram-se as empresas com menos de 20 operários; fomentou-se o investimento estrangeiro e permitiu-se a entrada de técnicos e matérias-primas. A Rússia modernizou-se e as produções de hulha, petróleo e aço registaram significativos aumentos (doc.1).
2- Permanência do gosto naturalista até inícios do século XX. Os primeiros sinais do modernismo português surgem na Exposição de 1911 realizada em Lisboa, entre eles estava Manuel Bentes, que responde à crítica feita a esta exposição por Higino de Mendonça (doc. 3). Este e outros pintores encontravam-se em Paris, centro das vanguardas artísticas, o que lhes permitiu o contacto com essas mesmas vanguardas, dando origem a um grupo de artistas que cortaria com a tradição naturalista que dominava a arte portuguesa de então, originando o Modernismo Português.
Desse grupo salienta-se Amadeo de Souza Cardoso que, nessa cidade, contacta com Amedeo Modigliani (com quem colabora e expõe), bem como Sónia e Robert Delaunay. Regressado a Portugal no inicio da 1ª Guerra Mundial (1914-18), as exposições que realizou em 1916, em Lisboa e Porto, foram determinantes para o contacto do público com essas mesmas vanguardas.(doc.2)
As principais propostas artísticas: Expressionismo, Futurismo, Cubismo, Orfismo e Humorismo.
3-A tela A Alegria de Viver, criada por Henri Matisse em 1905-1906, constituiu uma manifestação da primeira experiência de vanguarda do século XX, levada a cabo pelo movimento fauvista.
Rejeição da tradição académica:
• recusa do convencionalismo académico da pintura tradicional;
• destruição dos conceitos e dos valores estéticos e criação de novas linguagens artísticas;
• autonomia da obra de arte em relação à realidade concreta;
• progressivo abandono da tridimensionalidade.
Inovação temática, formal, cromática e técnica:
• temática sem preocupações com questões de índole psicológica ou social;
• transmissão de sensações e de emoções profundas, através da utilização expressiva da cor;
• «primitivismo» das formas, simplicidade do traço e distorção dos volumes;
• exaltação da cor, com recurso a cores fortes e puras, usadas em tonalidades arbitrárias e contrastantes;
• aplicação de pinceladas livres, intuitivas e emotivas e de grossos empastes;
• ausência de modelado.
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
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2 comentários:
Isto está bonito, está.. Ui! E eu que pensava que até tinha corrido benzZinho0.. Amazing!*
x-z-x-z
Aproveito só pa dizer (não tem nada a ver com o teste mas nao interessa) que o filme de hoje foi muito bom e ajudou a perceber bem a situaçao da 2ª Guerra Mundial! aguardam-se mais iniciativas assim!
Obrigada a quem teve a ideia e a quem a concretizou!
Pulga
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