segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Princípios fundamentais das ideologias fascistas

A ideologia fascista assenta no totalitarismo, rejeitando o parlamentarismo, o sistema multipartidário, a democracia (ou qualquer outro tipo de soberania popular), o individualismo, não respeitando os direitos do homem e existindo uma primazia do Estado sobre o indivíduo.

A ideologia fascista expressa-se também pela existência de um nacionalismo exacerbado, sendo a nação um valor sagrado e procurando modelos no passado mais glorioso da nação. As nações superiores deveriam subordinar as inferiores.

A ideologia fascista rejeita o sistema multipartidário, existindo portanto um partido único, que com milícias armadas intimida todos os que estão contra ele. A vida do país era totalmente controlada por esta milícia.

Outra característica dos modelos fascistas é o culto do chefe, que é tornado um Deus – possui dons e graças divinas, é infalível e omnisciente, tendo a sua palavra força de lei.

Os regimes fascistas davam grande importância à formação e ao desenvolvimento do homem novo, que deveria ser viril, apto para o comando e duro para consigo próprio e para com os seus subordinados; a mulher é considerada uma cidadã de segunda, tendo a seu cargo os filhos, a cozinha e a igreja. Existiam actividades pós-laborais para o controlo e formação dos trabalhadores.

O elitismo e mesmo o racismo estão também presente nestes regimes, sendo assim desprezado o principio liberal, segundo o qual os homens são iguais no nascimento. Os regimes fascistas consideram que só as elites, ou seja, os mais fortes devem governar. Na Alemanha, a raça ariana era considerada como a única pura e os alemães, a sua elite destinada a governar o mundo; para a afirmação da raça ariana, fez-se um apuramento físico e mental desta, através da selecção, do eugenismo, da esterilização e da eutanásia. Os judeus foram perseguidos.

Nestes sistemas, dá-se uso à repressão e à violência como forma de controlo, existindo polícias politicas secretas (OVRA na Itália e Gestapo na Alemanha) e milícias armadas (as Camisas Negras na Itália e as SS e as SA na Alemanha); os meios de propaganda e de comunicação de massas são controlados através da censura.

É através destes meios que os regimes fascistas propagam as suas ideias, o culto do chefe e padronizam toda a cultura; as paradas militares servem também para a propaganda do regime.

Estes regimes cultivam também o ideal de autarcia, devendo o Estado ser auto-suficiente em todos os sentidos.

Os regimes totalitários caracterizam-se também por um forte militarismo e imperialismo, visando a conquista de novos territórios, tendo sido isto o que acabou por conduzir à II Guerra Mundial. A Itália procurou a restauração do antigo Império Romano; a Alemanha queria formar um espaço vital, para reagrupar todos os germanos numa única grande nação cujo território se devia estender para o leste europeu.

Por fim, os Estados fascistas acabam com as lutas de classes através da sua intervenção directa na regulamentação da ligação capital-trabalho. O fascismo italiano tinha aqui a sua principal particularidade, devido ao corporativismo.




Elabora um comentário às seguintes afirmações:

"Auschwitz foi palco de um extermínio cientificamente premeditado"

"O nazismo espezinhou os direitos humanos"

15 comentários:

Gama disse...

O holocausto nazi foi um dos momentos mais traumáticos na História da humanidade.
Apesar de a acepção da palavra ser tão abrangente quanto a dimensão do acontecimento em si, podemos simplificar, dizendo que se concretizou essencialmente através do genocídio da comunidade judaica que então se encontrava sediada na Alemanha.
Um genocídio, como sabemos, é o extermínio de uma determinada raça, etnia, ou conjunto de indivíduos com certo tipo características semelhantes.
Esta definição transporta-nos imediatamente para a primeira afirmação citada no post: "Auschwitz foi palco de um extermínio cientificamente premeditado".
Ao relacionarmos a frase supracitada com a segunda imagem, a entrada de um campo de concentração, apercebemo-nos que o genocídio não nos aparece neste contexto sequer como um meio para atingir um fim, mas um fim nele mesmo, que mais não era do que a anulação de todas as raças que não a ariana, a raça pura. Assim, podemos constatar que este extermínio da etnia judaica (levando ciganos e eslavos pelo caminho) foi intencional, estudado e ponderado, se comprova pela existência de campos de concentração como o que vemos na figura, resultado da premeditação inerente a este acto desumano.
É ainda de salientar que, para além de mortos através de diversos expedientes (câmaras de gás, má alimentação e falta de condições de segurança e higiene, excesso de trabalho, etc....), os prisioneiros eram ainda forçados a trabalhar ardua e exaustivamente, praticamente até à morte. Sabe-se ainda que, após queimados nos fornos crematórios, os corpos, agora cinzas, serviam de fertilizante agrícola.
Estes factores, entre outros, conjugam-se, dando ao genocídio, não só em Auschwitz, um carácter 'cientificamente premeditado'.
Já nesta altura nos damos conta de toda a violação em matéria de direitos humanos que então se levou a cabo durante esta época: "O Nazismo espezinhou os direitos humanos" - basta-nos atentar na primeira figura para descrever visualmente esta frase com exactidão. A imagem retrata de forma bem patente todo o sofrimento e miséria provados pelas vítimas do nazismo alemão. Os prisioneiros (sobre)viviam na degradação, na fome, na imundície e do desespero, a imagem facultada é um verdadeiro eufemismo perante os factos na sua totalidade, nus e crus.
Ainda no que concerne ao desprezo pelos direitos humanos, este está bem explícito numa passagem do texto postado: "o elitismo e mesmo o racismo estão também presentes nestes regimes, sendo assum desprezado o princípio liberal, segundo o qual os homens são iguais no nascimento": qual igualdade?

Gama disse...

Deixo-vos aqui algumas questões mais polémicas sobre o Holocausto Nazi, que encontrei durante uma pesquisa e achei interessante:


- Terão sido realmente mortos 6 milhões? (terão sido mais? terão sido menos?)

- É verdade ou um mero mito a crença de que era usada gordura humana no fabrico de sabão? (está dado como provado por equipas de investigação que houve essa tentativa, mas grupos de historiadores negam que se tivesse concretizado)

- No Tribunal Militar Internacional de Nuremberga, foi usado o testemunho de Rudolf Hoess (um nome já mencionado pelo Dr. Sidónio numa das últimas aulas) para sustentar a tese de extermínio, embora se fale em confissão sob espancamento. Será que Hoess disse a verdade, ou foi coagido através da tortura?




Controversas ou não, estas questões mostram-se eminentes ao falar de uma temática tão negra quanto esta. Pessoalmente, enquanto algumas me parecem da maior pertinência, outras, encaro-as como naturalmente exacerbadas pelo correr dos tempos. Uma coisa, é verdade: este período histórico é uma mancha no património do homem, não interessando quais os motivos ou benefícios que daí advinham.

Anônimo disse...

Relativamente à primeira afirmação:

Auschwitz foi, definitivamente, o palco do terror e holocausto provocado pelo nazismo, que tinha como “chefe” Adolf Hitler.
Todos os campos eram cercados e rodeados de arame farpado e cercas eléctricas, isto para evitar a fuga dos futuros prisioneiros.
Este campo foi utilizado para internar membros de resistência e intelectuais, prisioneiros da guerra da União Soviética, prisioneiros alemães, homossexuais, ciganos, etc., e como não podia deixar de ser, judeus, que eram o principal alvo a abater/destruir pelos nazistas.
À entrada de Auschwitz estavam escritas as seguintes palavras: “ Arbeit macht frei”, ou seja, o trabalho liberta-te. Porém, o objectivo principal pelo qual os prisioneiros eram para lá levados, não era para serem trabalhadores, mas sim conduzi-los ao extermínio, ou seja, à morte, ao seu fim.
Mesmo assim, durante o dia, os prisioneiros saíam para trabalhar, mas as más condições no trabalho, aliadas
à má nutrição dos corpos, fazia com que muitos deles não regressassem à sua “nova casa” novamente, enquanto outros, adoeciam e caso a recuperação fosse tardia, geralmente, eram executados.
Porém, a parte mais desumana do nazismo e deste campo de concentração encontra-se nas câmaras de gás, construídas para realizar o grande objectivo do nazismo: a purificação da raça, devendo apenas sobreviver a ariana, entendida como a mais benéfica e útil para a sociedade.
Assim, quando os prisioneiros chegavam ao campo, depois de uma longa e dolorosa viagem, eram seleccionados de acordo com os seguintes “critérios”:
• Os que apresentassem boas características físicas e não tivessem anomalias, eram mandados para os campos, para trabalhar;
• Os não seleccionados eram enviados a um dos grandes complexos de câmaras de gás para os extremos do campo para, seguidamente, morrerem intoxicados.
É no que vou referir agora que, na minha opinião, está a maior premeditação/planeamento de todo este processo, isto porque, para evitar o pânico as vítimas eram informadas que receberiam ali um duche e um tratamento desinfectante. Ora, isto era precisamente o que estas pessoas precisavam depois de uma longa e dura viagem.
Realmente, tudo levava a crer que isto era verdade, já que as câmaras de gás tinham todos os elementos e objectos próprios de uma sala de banhos.
Mas como nem tudo o que parece é, as vitimas, já despidas, seguiam para as referidas câmaras, onde por sua vez, selada a entrada, o gás era descarregado pelas aberturas existentes no tecto.
Como é evidente, as pessoas não resistiam ao intenso cheiro do gás, e começando os mais baixos a cair, todos acabavam por morrer, condenados apenas por serem diferentes.
Logo depois de mortos, os corpos eram levados a uma sala de fornos, nos quais eram queimados, sendo os seus restos mortais atirados à água do rio ou usados como fertilizantes na agricultura.

Tudo isto, permite-me afirmar que todo este processo foi cientificamente, ou seja, metodicamente organizado, dada a perfeita e lógica ligação existente entre as várias “etapas”.

Ana Margarida, 12ºD

Anônimo disse...

“O nazismo espezinhou os direitos humanos”

O nazismo perfilava os mesmos princípios ideológicos do fascismo. Porém, distinguiu-se do fascismo pelo racismo violento, fundamentando-o numa suposta superioridade biológica e espiritual do povo ariano, ao qual pertenciam os alemães.
Ao estado nazi incumbiria não só a preservação da raça superior, libertando-a do contacto com os elementos impuros - daí as perseguições aos judeus -, mas também a sua expansão - donde a teoria do espaço Vital e o imperialismo alemão.
Tal como já referi, o desrespeito pelos direitos humanos atingiu os cumes do horror com a violência do seu racismo, servindo-se de vários meios para a afirmação da raça ariana, tais como:
• O apuramento físico e mental da raça ariana, promovendo o eugenismo, a esterilização e a eutanásia, afim de se fazer uma autêntica selecção de alemães altos, robustos, loiros e de olhos azuis;
• A perseguição de todas as outras raças, em especial a dos judeus, considerados destruidores da cultura e parasitas (documento 16, página 134 do manual), sendo, portanto, algo a abater.
• A incorporação de todos os alemães numa só nação, numa só pátria, num só povo: o espaço vital.

Assim sendo, o desrespeito pelos direitos humanos expressou-se através desta crença na superioridade da raça ariana, considerada a raça superior e imponente, face às restantes raças (inferiores), pondo em causa o princípio da igualdade de todos após o nascimento.

Ana Margarida, 12º D

Anônimo disse...

Luisa Pereira

Extremos da crueldade e do terror nazista

“Por toda a parte pairava, é certo, a sombra ameaçadora da Gestapo e o medo do campo de concentração para aqueles que se afastavam do bom caminho, ou que tinham sido comunistas ou socialistas ou demasiado pacifistas, ou para aqueles que eram judeus. […]
Contudo, nos primeiros anos, o terror nazi apenas afectava a vida de poucos alemães, e um observador que chegasse ao país ficava surpreendido ao constatar que as pessoas pareciam não dar-se conta que estavam sob o jugo de uma ditadura brutal e sem escrúpulos. Pelo contrário, defendiam o regime com entusiasmo.
Estavam cheios de uma nova esperança e tinham fé espantosa no futuro do país.”.
É com estas palavras de William Shirer, jornalista norte-americano, que começo por transmitir uma profunda descrição sobre a adesão ao nazismo.
Em 1940 iniciaram-se nos arredores de Auschwitz as edificações de um “campo de trânsito” para receber 10000 de prisioneiros.
Nos anos seguintes, com o agravamento da guerra, Auschwitz converteu-se no centro de um conjunto de quase quarenta campos e sub campos e sede de um extenso complexo agrícola e industrial onde trabalhavam inúmeros prisioneiros.
Esta cidade constituída por 3 campos de concentração transmite ainda hoje uma sensação de terror. Em um dos campos de concentração ainda é possível avistar as cínicas palavras, em alemão, “O trabalho liberta” e, dentro das instalações, existem restos de coisas encontradas por ali, depois que a guerra terminou, como centenas de sapatos, roupas, malas, objectos de uso pessoal, etc.
Para a construção dos campos de concentração, os alemães aproveitaram uma estrutura pré-existente pertencente ao exército polonês e a adaptaram para abrigar os prisioneiros. E que os alemães adaptavam, aproveitavam e reciclavam tudo aquilo que encontravam. O exemplo que me deixou mais chocada foi o uso dos cabelos dos prisioneiros como fio para a confecção de uniformes e cobertores, e que por isso todos tinham a cabeça raspada quando chegavam.
Uma outra informação chocante é que a maior parte das pessoas que morreram nas câmaras de gás não chegaram sequer a trabalhar nos campos de concentração. Quando os prisioneiros chegavam era feita uma pré-seleção e aqueles considerados “não-aptos” ao trabalho eram despidos, tinham a cabeça raspada e eram encaminhados directamente aos fornos para serem mortos, acreditando que “tomariam um banho” antes de se dirigirem ao “trabalho”.
Dentre aqueles considerados “aptos”, a morte era certa depois de poucos meses, principalmente devido a infecções, ao rigoroso frio polonês, à escassez de alimentos. Um dos trabalhos mais, digamos, “apreciados” era trabalhar limpando o galpão destinado ao banheiro, pois embora existisse um risco muito maior de contrair infecções, era um lugar “aquecido” pelos excrementos humanos, o que tornava mais fácil suportar as baixas temperaturas no Inverno, além da vantagem de se ter um pouco de “privacidade”, porque os alemães nunca entravam nesse lugar, devido à imundície e ao mau-cheiro. Algumas mulheres sujeitavam-se à prostituição e tornavam-se amantes de soldados alemães em troca de melhores condições para sobrevivência, mas também não resistiam por muito tempo.
Com o final da guerra, as câmaras de gás e os fornos foram destruídos para tentar esconder os crimes praticados.
Nas palavras de alguns historiadores, “Não temos que perguntar como foi tecnicamente possível a matança em massa. Foi tecnicamente possível porque foi levada a cabo.” Infelizmente, os direitos humanos foram espezinhados de tal forma que ainda hoje se verificam “movimentos fascistas”. Como poderá então o mundo sobreviver à crueldade de alguns seres humanos no detrimento dos direitos do outro? Infortunamente, não existe resposta para tal pergunta que a merecia…

Anônimo disse...

Luisa Pereira

Como complemento deixo uma sugestão acerca do tema em questão:

Primo Levi, escritor italiano esteve preso, primeiramente num campo de concentração italiano, depois em Auschwitz. Sobreviveu e narrou a sua experiência no livro “Se isto é um Homem”. Aqui está um excerto de um entrevista que concedeu em 1983, onde descreve a chegada ao campo e explica porque entende a crueldade do nazismo com fenómeno novo na História relativamente ao passado humano:

Para me ater a esta questão da morte, gostava de saber se houve uma selecção logo à vossa chegada.

Primo Levi – Sim, à saida do comboio, nos primeiros minutos. Era uma regra à chegada de cada transporte, mas naquele momento não entendemos. Eu, pelo menos, não a compreendi e entre os italianos bem pouco a terão entendido. Era uma operação extremamente rápida baseada numa cota que, soube-o mais tarde, era mais ou menos constante, cerca de quatro quintos. Em cada transporte, três quartos dos deportados, pelo menos, eram enviados directamente para câmaras de gás, e um quinto ou um quarto ia para o trabalho[…]

Eu queria perguntar-lhe uma coisa a este respeito: você foi deportado como judeu e como resistente…

Primo Levi – Como judeu, mas também era um resistente.

De acordo. Subjectivamente foi deportado como judeu e como resistente. Mas como reagia, na sua opinião, aquele que se encontrava lá, assim um pouco por acaso, em suma, que era simplesmente um judeu ou um deportado judeu?

Primo Levi – Meu envolvimento com os resistentes contou muito pouco. Fui resistente durante alguns meses e apenas de nome, nem sequer estava armado. O meu caso coincide com o do homem apanhado por ser judeu, punido pelo erro de ter nascido, em suma, marcado por uma tremenda injustiça; eu lembro-me, em relação a mim, a relação dos meus companheiros judeus do Lager [campo de concentração], de nunca ter parado de me espantar com esta enorme injustiça. Castigar um adversário politico ou enviá-lo ao Lager é cruel, mas na racional, sempre se fez; antigamente vendiam-se os prisioneiros com escravos. É uma realidade de sempre, condenável, mas de sempre, encontramo-la mesmo mesmo no mundo animal: as formigas fazem razias e escravizam. Mas punir o outro porque ele é o outro na base de uma ideologia abstracta, parecia-me ser o cúmulo da injustiça, da estupidez e da irracionalidade.

Anônimo disse...

"Auschwitz foi palco de um extermínio cientificamente premeditado"

Auschwitz foi, palco de um clima de terror e holocausto provocado pelo nazismo, que tinha como líder Adolfo Hitler.
Os campos de concentração ou extermínio de Auschwitz eram liderados pelas SS, onde se matavam os inimigos do regime nazista, como judeus, ciganos, prisioneiros de guerra soviéticos, bem como polacos e outros. Durante os anos de operação dos campos, perto de 700 prisioneiros tentaram escapar do campo, dos quais 300 tiveram êxito. A pena aplicada por tentativa de fuga era a morte por inanição. Geralmente, as famílias dos prisioneiros eram “internadas” em Auschwitz para serem exibidas como advertência a outros prisioneiros. Para que não houvesse fugas os campos eram cercados e rodeados de arame farpado e cercas eléctricas.
A entrada de Auschwitz I tinha (e ainda hoje as tem) as cínicas palavras "Arbeit macht frei" (o trabalho liberta). Os prisioneiros do campo saíam a trabalhar durante o dia para as construções do campo com música de marcha tocada por uma orquestra.
As SS geralmente seleccionavam prisioneiros, chamados kapos, para fiscalizar o resto. Todos os prisioneiros do campo realizavam trabalhos, excepto nas fábricas de armas, o domingo reservava-se para limpeza com duches e não havia trabalho. As fortes condições de trabalho unido à desnutrição e pouca higiene faziam com que a taxa de mortalidade entre os prisioneiros fosse muito grande.
O bloco 11 de Auschwitz I era a prisão dentro da prisão e ali se aplicavam os castigos. Alguns deles permaneciam por vários dias numa cela muito pequena para se sentarem. Outros eram executados, pendurados ou deixados morrer de fome.
Contudo, a parte mais desumana do nazismo era a selecção para exterminação nas câmaras de gás, ou seja, construída com o grande objectivo dos nazis, a purificação da raça, devendo apenas sobreviver a raça a ariana, única raça pura, segundo os nazis.

Joana, 12ºD

Anônimo disse...

"O nazismo espezinhou os direitos humanos"

O nazismo é frequentemente associado ao fascismo, embora os nazistas dissessem praticar uma forma nacionalista e totalitária de socialismo. O nazismo também é anticapitalista, antiliberal e racista. O nazismo espezinhou assim, os direitos humanos, pois não considerava que os homens nasciam livres e iguais em direitos. Os direitos eram reconhecidos apenas aos mais fortes (elites), sendo estes que deveriam passar a governar.
A raça ariana era a única raça pura, considerava pelos nazis, segundo o documento 16 do manual, como a promotora da humanidade, devendo ser vista como representante da primeira, os seus membros eram seleccionados através, de um apuramento físico e mental, pela prática de eugenismo e da eutanásia, onde apenas os mais fortes governavam.
Massacravam, espancavam e torturavam os adversários políticos, como judeus, ciganos, homossexuais, testemunhas de Jeová e presos de delito comum, aos quais não era conhecido qualquer direito à liberdade e/ou segurança.

Joana,12ºD

Anônimo disse...

Toda a Alemanha estava repleta de campos de concentração e extermínio. O racismo, a violência, o poder, o desrespeito levaram Hitler a espezinhar os direitos humanos, os quais deveriam estar patentes em todas as raças.
O que teriam feito aqueles homens, aquelas mulheres, aquelas crianças para, em menos de doze minutos, estarem mortos? O panorama era assustador: os da fila da direita estariam aptos para trabalhar, enquanto que os da esquerda (mulheres, idosos, crianças, doentes) seriam conduzidos às câmaras de gás, onde apenas seis a sete kg de Ziclon B (ácido prússico cristalizado, em Auschwitz) matariam 1500 pessoas, em poucos minutos.
«Centenas de cadáveres jaziam aqui e ali, sobre o chão numa confusão de caixas, vestuário e malas.» - testemunho de Oskar Berger, em Treblinka – campo de extermínio. Hitler queria eliminar os povos inferiores, isto é, a “solução final” culminaria no genocídio de quase seis milhões de judeus, porquanto, e segundo este, «Os judeus é que apresentam um acentuado contraste com o ariano. (…) a sua inteligência não serve para construir coisa alguma (…) será para sempre o parasita típico, um bicho que, tal qual um micróbio nocivo, se propaga cada vez mais (…)»
De uma realidade execrável, surgia a figura de Hitler, triunfara o seu ideal que, segundo a minha perspectiva, não tem qualquer valor moral. Numa Alemanha nazi, quem se enalteceu foi o criminoso, quem morreu foi o honesto, o qual jamais alcançaria o estatuto de raça ariana. Não se respeitaram quaisquer direitos, apenas se formulava uma razão lógica para se morrer. Deste modo, uma vida nostálgica e muitas vezes completamente surreal culminaria numa das piores imagens que se poderão tirar da própria vida (ou falemos, apenas, em imagens que se poderão tirar da própria morte?).
Costuma dizer-se que “Quem corre por gosto, não cansa”; neste caso, quem mata por gosto, está já morto intrinsecamente. Não existe quaisquer explicações para estas mortes cruéis…Apenas se sabe, cientificamente, que o estudo da mente humana é um dos mais complexos, daí a não conseguirmos avaliar o grau de desequilíbrio de Hitler, mas, e formulando propositadamente uma antítese,este indivíduo era 100% desequilibrado!

...e Hitler nunca devia ter nascido!

Anônimo disse...

Esqueci-me de colocar o meu nome =D
Aproveito, também, para dizer que o meu post nao abordou directamente as afirmaçoes em questão, já que as aproveitei para fazer uma crítica pessoal ao nazismo.
E, já agora, eu, Carolina Albuquerque, comprometo-me a tirar 19,5 no próximo teste, por forma a calar um dito senhor professor AHAHAH enfim, quezílias escolares =D

Beijinhos pessoal*

Anônimo disse...

Dr, como é que se postam vídeos neste blog? Acabei de fazer um e queria colocá-lo aqui...

Até amanha!
Carolina Albuquerque

Anônimo disse...

confiram este video
http://www.youtube.com/watch?v=Jr5Q5Volv88

Anônimo disse...

eu acho isso uma PUTA FALTA DE SACANAGEM

Anônimo disse...

EU TAMBEM ACHO ISSO UMA PUTA FALTA DE SACANAGEM , ASS: MATHEUS KONART.

Anônimo disse...

Otários só dizem asneiras.