quinta-feira, 3 de abril de 2008

VISITA DE ESTUDO

Olá!!!

Na próxima segunda e terça-feira lá vamos nós até Mafra e Sintra...parece que as previsões metereológicas não são muito animadoras...mas nada que nos meta medo !!!

VISITA DE ESTUDO - MAFRA E SINTRA

7 e 8 de Abril de 2008

ANOS/TURMAS: 11º C, D, E, F e 12º E.

ITINERÁRIO:

7 de Abril

»»» 8h 30m _____Mangualde (ESFA) »»» 13h________Mafra (Almoço)

»»» 14h – Visita ao Palácio Nacional de Mafra »»» 16h– saída de Mafra »»»

17h - Cabo da Roca »»» 20h - Jantar no Inatel de Oeiras.

8 de Abril

9h – Saída de Oeiras »»» 10h 30m - visita ao Palácio da Pena e parque »» Palácio Nacional

13h - almoço livre em Sintra

14h »»» visita à Quinta da Regaleira »»» Percurso Queirosiano »» 17h – saída de Sintra

21h / 22h – chegada prevista a Mangualde

Objectivos gerais:

. Sensibilizar os alunos para a preservação do património histórico-cultural.
. Desenvolver a sensibilidade estética e a criatividade.
. Reconhecer na arte uma necessidade do homem de todos os tempos.
. Estabelecer a ligação entre a herança cultural do passado com o presente.
. Motivar os alunos para conteúdos a leccionar e consolidar outros já adquiridos.
. Desenvolver o espírito crítico.
. Avaliar a importância dos museus e monumentos no processo de ensino-aprendisagem.
. Fomentar o convívio e as relações interpessoais professores/alunos e alunos/alunos.

Na visita que vais iniciar tem em conta o seguinte:
. Observa com atenção todas as obras de arte e monumentos que vais ver.
. Compara essas obras com outras que estudaste.
. Sempre que quiseres saber mais sobre aquilo que observas, deves procurar informar-te
junto do professor.

Professores que acompanham as turmas:
- José Sidónio
- Teresa Ribeiro
- Isabel Oliveira
- Susana Pinto

7 comentários:

Anônimo disse...

que fixeeee!

:D

*****

Carol

Felizardo disse...

Olá a todos!
E então os objectivos da visita de estudo foram cumpridos?!
Chegaram bem a casa.....secos?:)
Muito obrigado pela vossa visita!
Até breve!

Felizardo disse...

Já me esquecia, PARABÉNS Professor pelo Blog! Está muito bem pensado e concerteza que os alunos gostam!
Um bem haja!

Anônimo disse...

A Quinta da Regaleira


Apesar do respeito que lhe é devido, e da forma distante como observamos esta propriedade, como o nosso património em geral, a Quinta da Regaleira foi sempre privada, e o principal dono foi o Dr. António Augusto Carvalho Monteiro, cujo pai era detentor do monopólio do comércio do café entre o Brasil e o resto do mundo.
Estudou Direito em Coimbra, ganhando assim uma grande bagagem em diversas matérias, mas especialmente no âmbito do classicismo. Tido como capitalista, Carvalho Monteiro integrou a Geração de 70, como tantos outros homens de destaque, por exemplo, o Eça de Queiroz.
Carvalho Monteiro vai comprar a Quinta em leilão público por 25000 reis.
Embora esta construção seja o conjugar da arquitectura românica, gótica, renascentista e manuelina, a sua verdadeira contextualização não reside noutra coisa senão no conceito original pensado por Carvalho Monteiro e conseguido por Luigi Manini. O resultado será o espelho das correntes mais eruditas daquele período.
A nossa visita à Regaleira contemplou vários aspectos principais, embora seja impossível referir toda a informação interessante e de relevo, por isso a compreensão exige alguma sensibilidade.
Ao penetrar na Quinta, é possível sentir todo o mistério, simbologia e o esoterismo que a envolvem, distinguindo-se facilmente as dicotomias sempre presentes: morte/renascimento, luz/escuridão, masculino/feminino, cristão/pagão.
O Jardim da Regaleira transmite mensagens idênticas às de uma ópera, que era a área de proficiência de Manini. É recriado o estilo Neo-Manuelino, que tem intenções revivalistas, mas, mais do que isso, tem a ver com o espírito de demanda da vida, com uma viagem.
As obras na Regaleira começaram em 1900 e demoraram 12 anos. Quando Perpétua, esposa de Carvalho Monteiro, morre, o filho vai vendê-la a Valdemar Loureiro. Nesta altura, o jardim, romântico, muito exótico, vai ser transformado, alterando um pouco a ideia inicial. A Quinta é vendida a uma empresa japonesa que não pode modificá-la por ser considerado património e, por isso, passa a pertencer à Câmara.
O jardim, bem como o poço, são designados iniciáticos, pois têm indícios que levam a crer que eram usados em rituais de iniciação maçónicos.
Cada pedaço de matéria na Regaleira evoca mitologia grega e romana, simbologia maçónica e religiosa, as ordens. O poço é o retrato de parte da Divina Comédia, de Dante. O caminho de pedras sobre a água é uma clara referência a Cristo.
No Patamar dos Deuses, estendem-se 9 estátuas de deuses da mitologia greco-romana. Para os gregos, após a morte do corpo, a alma libertava-se, por isso se valoriza bastante a morte nos elemento decorativos e nos símbolos.
No Palácio, a certa altura, uma sequência de figuras marca vincadamente a ligação de Carvalho Monteiro à Política. Tratam-se de retratos pintados de reis, de entre os quais se destaca D. Dinis, retratado de um ângulo diferente, um elogio ao seu trabalho como fundador da Ordem de Cristo, herdeiros dos Templários, quando a fortuna portuguesa se encontrava ameaçada por França. Assim fez prevalecer o espírito da cavalaria.
A Capela da Santíssima Trindade tem como fco central uma imagem de Stº António, numa alusão ao Padre António Vieira, assim criticando a sociedade.
A crença no divino contrasta com os ideias maçónicos, e ambos se encontram bem patentes, principalmente aqui, na capela, onde o olho do Grande Arquitecto do Universo nos espia, logo do tecto da entrada.
O chão da escadaria da iniciação possui um símbolo que se acredita resultar da fusão de uma cruz de de uma rosa-dos-ventos. As escadas sobem-se no sentido oposto ao dos ponteiros do relógio - destruição - e desce-se em direcção contrária - é a descida ao Inferno.
Na realidade, não é possível explicar a Regaleira em toda a sua complexidade e simbologia. Depois de escrever durante tanto tempo, releio e vejo que ainda não disse nem metade! Para se ter uma percepção mais detalhada e clara disto, é necessária ir até lá, presenciar o fenómeno, sentir, cheirar.
Nós, tivemos essa sorte!

Anônimo disse...

Palácio da Pena


Como o grupo que foi à Pena era reduzido, achei por bem deixar aqui algumas informações pontuais acerca do Palácio.
Para saberem mais, consultem http://www.portugalvirtual.pt/_tourism/costadelisboa/sintra/palpenap.html, e se quiserem ilustrar o vosso conhecimento com fotos, vão a http://portugal.montranet.com/portugal/pena/index.htm.


O IPPAR refere-se ao Palácio da Pena como uma das expressões máximas do Romantismo aplicado ao património edificado no séc. XIX em Portugal.



Salão Nobre: a maior sala do Palácio, utilizada para recepções, é também conhecida por Sala dos Embaixadores ou do Bilhar.

Azulejos da fachada principal: padrão geométrico mourisco, usado também na Fonte dos Passarinhos.

Cozinha: estão expostos alguns utensílios da época, usados na preparação dos grandes banquetes.

Guarita: minarete com cúpula mourisca.

Brasão: logo junto à entrada, as armas do Rei D. Fernando II de Portugal e Saxe-Coburgo-Gotha.

Terraço da Rainha: de onde melhor se pode observar a arquitectura do palácio. Relógio de sol com canhão que disparava ao meio-dia.

Atelier do Rei D. Carlos: estúdio com telas pintadas por D. Carlos.

Sala Árabe: Pintada a fresco e têmpera em grisaille trompe-l'oeil por Paolo Pizzi.

Claustro Manuelino (foi a parte do Palácio que mais gostei): parte original do antigo mosteiro do século XVI revestido a azulejos hispano-árabes.

Guaritas: de variadas formas e feitios, recortam os desnivelamentos dos sucessivos terraços.

Capela: parte original do antigo Mosteiro dos frades Jerónimos.

Tritão: pórtico alegórico da criação do mundo. Figura meio homem, meio peixe.



As sete meninas que foram são unânimes quando dizem que adorámos o Palácio da Pena. Aconselho quem tiver a oportunidade a ir visitar e, mesmo que não vão, procurem informações. É sempre bom saber mais!

Anônimo disse...

http://www.ippar.pt/monumentos/palacio_mafra.html





Está lá tudo! *

Anônimo disse...

O blog do nosso guia na Quinta da Regaleira é: fotosdavisita.blogspot.com

Eu já lá fui comentar!