segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

TESTE - RESPOSTAS

RESPOSTAS DO TESTE / ASPECTOS ESSENCIAS

Grupo 1
1- O crescimento económico do Japão após a Segunda Guerra Mundial. A alta taxa de crescimento (superior a 10%, na década de 60) evidenciada pelo gráfico. O Japão, terceira potência económica mundial.
Os factores do êxito japonês: ajuda inicial dos EUA; factores políticos (estabilidade, actuação do governo, grande investimento); factores económicos ( grande dinamismo na indústria pesada e dos bens duradouros, crescimento do comércio externo, grande aposta na tecnologia); factor humano e organizacional mentalidade dos empresários e dos trabalhadores nipónicos, grande crescimento populacional, sistema de ensino competitivo, lealdade dos funcionários).

2- O mapa mostra a linha que divide as duas zonas de influência na Europa, a comunista, de influência soviética, e a capitalista, de influência americana. A primeira engloba os países satélites da URSS, a «cortina de ferro», como lhe chamou Churchill (RDA, Polónia, Checoslováquia, Hungria, Roménia e Bulgária; a Jugoslávia, embora comunista, afastou-se); a segunda, os países ocidentais como a Itália, a Áustria, a RFA, etc. Há ainda países que, mais tarde, vieram a afirmar-se pró-ocidentais (Portugal, Espanha e Turquia), ainda não vinculados em 1945.

3- Interpretação das fontes
Mapa e caricatura
Diferenças ideológicas
Os dois blocos - o comunista e o capitalista - apresentam diferenças ideológicas claras. O primeiro assenta no regime de partido único e no centralismo democrático, na colectivização e planificação da economia, na repressão das liberdades individuais e na procura de uma sociedade sem classes; o segundo baseia-se no regime representativo, na economia de mercado (propriedade privada e livre iniciativa}, na garantia das liberdades individuais e na sociedade de classes.
Origens da Guerra Fria
A tensão entre os blocos surgiu com a instalação, nos países de Leste, de regimes pró-soviéticos, o que levou Churchill a apelidá-los de «cortina de ferro". Os americanos responderam com a doutrina Truman para conter esse expansionismo, seguida do Plano Marshall; os soviéticos acusaram os americanos de quererem dominar o mundo e apelaram ao movimento comunista para resistir a este processo. O bloqueio a Berlim (1948/49) pêlos soviéticos e a criação da NATO por influência dos americanos, a que os russos responderam com o Pacto de Varsóvia, finalizou esta primeira fase da Guerra Fria.
Nova ordem económica
As novas regras da economia internacional foram definidas em Bretton Woods, onde foi estabelecido um novo sistema monetário baseado na fixação da paridade das moedas em relação ao padrão-ouro (ou em dólares), impedindo a livre manipulação do valor da moeda; foi criado o Fundo Monetário Internacional para garantir a estabilidade do sistema monetário; foi criado o BIRD para ajuda à reconstrução das economias devastadas pela guerra; e decidida a criação de uma organização com o objectivo de reduzir obstáculos à livre circulação de mercadorias, o que conduziu ao GATT e à OMC.

Grupo 2
1-Em 1950, Jean Monnet está preocupado com os "impasses" em que o mundo continua envolvido cinco anos após o fim de mais um conflito em que a Europa voltou a ser a principal vítima. Considera muitos e complicados os problemas que dificultam o estabelecimento da paz: é o quadro de Guerra Fria que parece conduzir o mundo para um terceiro conflito à escala mundial; é o complicado problema da divisão administrativa da Alemanha, cada vez mais o símbolo da confrontação entre os dois blocos; são as dificuldades da recuperação da França; é o problema da reorganização geopolítica da Europa, em geral, e da França, em particular.

2- A formação de uma comunidade económica no Ocidente europeu, nos anos 50 do século XX, constitui, em termos gerais e como sugere o seu mentor, mais uma manifestação de afirmação de novas potências num quadro internacional de dúvidas sobre a bipolarização do mundo. Mais concretamente, num primeiro momento, deve ser entendida como uma condição para a efectiva reconstrução da Europa, pela sua integração estratégica no bloco ocidental, na conjuntura de Guerra Fria que se seguiu às conferências de paz. Já nos anos 50, a cooperação económica dos países europeus deve ser entendida como a afirmação da Europa ocidental como entidade económica e política capaz de fazer frente ao expansionismo americano e à afirmação da URSS, a "força de equilíbrio" que refere Jean Monnet.
Assim, na sua génese, as primeiras vontades de união europeia acalentadas por economistas e financeiros como o autor do documento resultaram da necessidade de a Europa se entender na inventariação de necessidades e na administração das ajudas financeiras proporcionadas no âmbito do Plano Marshall Paralelamente ao apoio económico, interessava aos EUA a constituição na Europa de uma poderosa área de influência ideológico-política como forma de afrontar a expansão soviética a leste.
É nesta conjuntura de apoio à recuperação económica segundo o modelo capitalista que se formou, em 1950, a OECE, uma Organização Europeia para a Cooperação Económica, cujo grande objectivo deixava já transparecer claras preocupações dos países membros em afirmar o Ocidente na cena internacional.
É, todavia, em 1951 que se concretiza o primeiro grande passo para a união económica dos países da Europa ocidental. Por proposta de Jean Monnet, concretiza-se a Doutrina Schuman que preconizava a cooperação da França e da Alemanha na produção de carvão e de aço e, com a adesão também da Itália, Bélgica, Holanda e Luxemburgo, é criada a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço - CECA, com objectivos de organizarem em comum não só a gestão dos recursos de carvão e ferro, mas também contribuir para a elevação do nível de vida das populações dos estados-membros.
Em Março de 1957, o sucesso económico da CECA, ao lado da fragilidade revelada pela Europa ocidental em questões de política internacional, motivaram a celebração do Tratado de Roma com o objectivo de alargar e aprofundar o mercado comum, pela união aduaneira dos estados-membros, tendo em vista o desenvolvimento coordenado das suas actividades económicas; a livre circulação de pessoas, mercadorias, capitais e serviços, bem como a livre prestação de serviços; a progressiva superação de eventuais divergências em questões de transportes, produção agrícola e energética; e, a longo prazo, uma união cada vez mais estreita dos povos europeus. Ficava instituída a Comunidade Económica Europeia.
Para gerir mais eficazmente as questões ligadas à produção energética, foi ainda criada a EURATOM, a Comissão Europeia de Energia Atómica.
Esta é que é a verdadeira Europa para Jean Monnet, quando considera que "a Europa nunca existiu".
Nunca existiu porque a velha Europa não passava de um conjunto de estados, uma "adição de soberanias" incapazes de se constituírem como uma única entidade, como deixa transparecer a facilidade com que os excessos dos nacionalismos originaram a sua autodestruição por duas vezes, num curto espaço de 30 anos. Para Jean Monnet, a união económica dos estados europeus torna-se ainda mais premente numa altura em que os Estados Unidos se afirmam como potência hegemónica. A Europa "livre" deve integrar-se na esfera política americana, mas deve deixar bem vincado que os países europeus "não se abandonam à facilidade, que não cedem ao medo e que acreditam em si mesmos".

3 comentários:

Anônimo disse...

ho dr veio por a correcção no blog... as respostas sao tao pequenas!!! depois diz que eu tb sou mt sintetico... ate amanha.
Ricardo Fouto

Anônimo disse...

andou-me a roubar pontos na primeira questao do segundo grupo!...bem, bem =D

vá lá treinar a valsa pa dançar comigo no sábado eheh
até amanhã!
Carolina A.

Anônimo disse...

eu tb concordo com a Elsa, isto deve ter havido roubo na pontuação... eheh
Ricardo Fouto