Em 1989, na China, em Pequim (Beijing), sucedeu-se o Protesto na Praça da Paz Celestial (Tian'anmen), mais conhecido como Massacre da Praça da Paz Celestial, ou ainda Massacre de 4 de Junho.
Uma série de manifestações lideradas por estudantes na República Popular da China ocorreram entre os dias 15 de Abril e 4 de Junho de 1989. Os manifestantes (em torno de cem mil), eram oriundos de diferentes grupos, desde intelectuais que acreditavam que o governo do Partido Comunista era demasiado repressivo e corrupto, a trabalhadores da cidade, que acreditavam que as reformas económicas na China haviam sido lentas e que a inflação e o desemprego estavam dificultando suas vidas. Os protestos consistiam em caminhadas pacíficas nas ruas de Pequim.
No dia 4 ocorreu a cena mais conhecida dos eventos: foi tirada a fotografia vencedora do World Press Photo de 1989, na qual é mostrada um jovem estudante parado no meio de uma avenida detendo a fileira de tanques que circulava por ela, em frente à porta da Cidade Proibida. Ainda, sua foto, estampou manchetes mundo afora e ganhou o Prêmio Pulitzer em 1990. Até hoje não se sabe o nome do rapaz, apelidado "Homem-tanque" ou "Rebelde Desconhecido", eleito pela Time como uma das pessoas mais influentes do século XX.Apesar dos esforços, até hoje os meios de comunicação ocidentais foram incapazes de identificar a figura solitária. A Revista Time o elogiou, considerando-o como uma das cem pessoas mais influentes do século XX. Pouco depois do incidente, o diário britânico Sunday Express o identificou como Wang Weilin, um estudante de 19 anos de idade; entretanto, a veracidade dessa identificação é duvidosa. Bruce Herschensohn, assistente especial do presidente dos Estados Unidos Richard Nixon e membro da equipe de Ronald Reagan, assegurou que ele foi executado catorze dias depois da revolta, por um pelotão de fuzilamento. Jan Wong escreveu que esse homem segue com vida e está escondido na área rural da China. William Bell, escritor canadense, assegura que o estudante se chamava Wang Aimin e foi executado em 9 de Junho.
O número de mortos e feridos segue sendo um segredo de estado. Um funcionário não identificado da Cruz Vermelha chinesa assegurou que houve 2.600 mortos, 2 mil cidadãos feridos e que se perdeu contacto com 400 soldados. O Comité Central de Associações Autónomas da Universidade de Tsinghua falou em 4 mil mortos e 30 mil feridos.
Uma série de manifestações lideradas por estudantes na República Popular da China ocorreram entre os dias 15 de Abril e 4 de Junho de 1989. Os manifestantes (em torno de cem mil), eram oriundos de diferentes grupos, desde intelectuais que acreditavam que o governo do Partido Comunista era demasiado repressivo e corrupto, a trabalhadores da cidade, que acreditavam que as reformas económicas na China haviam sido lentas e que a inflação e o desemprego estavam dificultando suas vidas. Os protestos consistiam em caminhadas pacíficas nas ruas de Pequim.
No dia 4 ocorreu a cena mais conhecida dos eventos: foi tirada a fotografia vencedora do World Press Photo de 1989, na qual é mostrada um jovem estudante parado no meio de uma avenida detendo a fileira de tanques que circulava por ela, em frente à porta da Cidade Proibida. Ainda, sua foto, estampou manchetes mundo afora e ganhou o Prêmio Pulitzer em 1990. Até hoje não se sabe o nome do rapaz, apelidado "Homem-tanque" ou "Rebelde Desconhecido", eleito pela Time como uma das pessoas mais influentes do século XX.Apesar dos esforços, até hoje os meios de comunicação ocidentais foram incapazes de identificar a figura solitária. A Revista Time o elogiou, considerando-o como uma das cem pessoas mais influentes do século XX. Pouco depois do incidente, o diário britânico Sunday Express o identificou como Wang Weilin, um estudante de 19 anos de idade; entretanto, a veracidade dessa identificação é duvidosa. Bruce Herschensohn, assistente especial do presidente dos Estados Unidos Richard Nixon e membro da equipe de Ronald Reagan, assegurou que ele foi executado catorze dias depois da revolta, por um pelotão de fuzilamento. Jan Wong escreveu que esse homem segue com vida e está escondido na área rural da China. William Bell, escritor canadense, assegura que o estudante se chamava Wang Aimin e foi executado em 9 de Junho.
O número de mortos e feridos segue sendo um segredo de estado. Um funcionário não identificado da Cruz Vermelha chinesa assegurou que houve 2.600 mortos, 2 mil cidadãos feridos e que se perdeu contacto com 400 soldados. O Comité Central de Associações Autónomas da Universidade de Tsinghua falou em 4 mil mortos e 30 mil feridos.
2 comentários:
http://www.esquerda.net/index.php?Itemid=26&id=3013&option=com_content&task=view
Encontrei este video sobre o massacre que abalou a China à 19 anos. Fica aqui o link da página..
O clima é de terror e desespero por parte dos presentes ...
Este país tem demonstrado uma competitividade no mercado mundial fantastica e o´nível de vida da populaçao evoluiu favoravelmente.
Ao contrário da opiniao critica de alguns, as econemias asiáticas devem ser valorizadas e nao o contrário, já que requerem um esforço e trabalho por parte dos trabalhadores,uma grande fatia deles explorados até, muito superior ao dos estados unidos ( um exemplo), que muita mao de obra vao buscar à zona da ásia-pacifico... No fundo, o unico objectivo dos Americanos é esse, movidos por uma mentalidade de interesses economicos. Se têm um papel tao crucial nas questoes mundiais mais sensiveis e têm poderio suficiente para por fim a certas e determinadas situaçoes, porque nao pressionam de forma a atingirem os seus objectivos assim como sempre fizeram e assumiram uma influencia tao massificada, para abolir grande parte da exploraçao juvenil e mesmo dos trabalhadores?
Não é fazer de contas, enviando equipas das várias instituições, é actuar da mesma forma que actuam para negociar com outros países assuntos globais, por exemplo e conseguem quase sempre !
Más há sempre aqueles que são esquecidos ….
Tenho a certeza que a maior parte dos consumidores de marcas como adidas ( …) não pensam sequer no sacrifício subjacente ao “ ninguém” que as fez … e milhares assim …. Explorados. São muitas as reportagens que abordam este pilar.
Maria 12ºD
Muito bem Maria o vídeo mostra como se deram estes acontecimentos, lol pena e que não se percebe nada, mas entende-se o seu conteúdo...
Fouto
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