quinta-feira, 27 de setembro de 2007

ABSOLUTISMO RÉGIO

Apresenta e caracteriza os fundamentos do poder real

10 comentários:

DZ disse...

Após um longo caminho percorrido, foi nos séculos XVII e XVIII que o poder real atingiu o seu auge.
Ao monarca foram atribuídos todos os poderes e toda a responsabilidade. Este poder supremo era legitimado pela vontade de Deus, logo o Rei era visto como um mandatado de Deus.
Boussuet (clérigo francês) foi quem melhor teorizou os fundamentos da Monarquia Absoluta. Com a sua teoria, ele procurou defender a forma de governação do rei Luis XIV (modelo do Absolutismo).
Bossuet afirma que o poder real assenta em quatro características básicas:
-É sagrado, porque provém de Deus que o conferiu aos monarcas para que estes o exerçam em seu nome. "Deus estabelece os reis como seus ministros e reina através deles sobre os povos.".
-É paternal, pois o rei deve satisfazer as necessidades do seu povo, proteger os fracos e governar brandamente, cultivando assim, a imagem de "pai do povo".
-É absoluto, ou seja, independente. "...os direitos e interesses da nação (...) estão necessariamente unidos com os meus e repousam inteiramente nas minhas mãos." O monarca não era obrigado a absolutamente nada e não prestava contas a ninguem do que ordena.
-Está submetido à razão, isto é, à sabedoria. O monarca é visto como que portável de uma inteligência capaz de fazer o povo feliz.
O rei, escolhido por Deus, possui qualidades próprias: bondade, firmeza, força de carácter, prudência e capacidade de previsão. São elas que asseguram um "bom governo".
Concluindo, o rei absoluto concentra em si toda a autoridade do Estado, "Eu sou o Estado": ele legisla executa e julga.

ana disse...

Foi no decurso do Antigo Regime, que se afirmou na Europa um novo sistema de governo, a Monarquia absoluta.
A monarquia absoluta concentrava no soberano, (que era considerado o “discípulo” enviado por Deus) a totalidade dos poderes do estado. Assim, o poder real fundamentava-se em quatro qualidades: sagrado, paternal, absoluto e racional.
O poder real era sagrado, porque provinha de Deus e era “oferecido” aos reis, para estes o exercerem em seu nome;
Era paternal, pois este é o poder mais conforme com a natureza, visto que tudo descendia dos pais. Por isso, o rei devia satisfazer as necessidades do seu povo, proteger os mais fracos e governar “bem”, para manter a figura de pai do povo;
Era absoluto, ou seja totalitário e independente. Pois o rei não necessitava de prestar declarações a ninguém daquilo que fazia;
E era racional, o rei para além de ser dotado de uma grande sabedoria e de ser inteligente, ainda podia fazer o povo feliz devido a determinadas características que possuía, tais como: bondade, firmeza, força de carácter, prudência e capacidade de previsão.
O rei era escolhido por Deus e era com estas qualidades atrás referidas e com estes quatro fundamentos, que o rei exercia o seu poder e assegurava um bom governo.

Anônimo disse...

Luisa, nº 9

A partir do séc. XIII, com a centralização de poderes régios, o cume da hierarquia social é induzido ao rei. Este, nos séculos XII e XIII, atingiu o auge da sua força, onde esta provinha do direito divino. Todos os poderes sociais, financeiros, executivos eram-lhe concedidos.
Em 1766 (3 de Março), Luís XV responde às criticas do parlamento em Paris, proferindo as seguintes palavras: “É somente na minha pessoa que reside o poder soberano […], é somente de mim que os meus tribunais recebem a sua existência (…); é unicamente a mim que pertence o poder legislativo(…); toda a ordem pública emana de mim e os direitos e interesses da nação(…)”. Este extracto mostra claramente como o rei (Luís XV) usufrui de todos os poderes da sociedade.
Jacques Benigne Bossuet, foi um dos grandes teóricos franceses, que melhor teorizou os fundamentos do poder real. Ele procurou legitimar o estilo de governação de luís XIV (máximo do absolutismo régio), sendo ele um modelo a seguir de todos os reis do absolutismo.
Como Bossuet decreta no Livro III – A Politica Tirada da Sagrada Escritura, “Há quatro caracteres ou qualidades essenciais na autoridade real: em primeiro lugar, a autoridade é Sagrada, em segundo lugar é paternal, em terceiro é absoluta, em quarto lugar está submetida à razão”
O poder real é sagrado porque provinha de Deus e como Bossuet, mais uma vez, diz que “Deus estabelece os reis como seus ministros e reina através deles sobre os povos”. Esta força divina torna o poder real irrefutável mas também limitado pois “ os reis devem respeitar o seu próprio poder e só o devem empregar para o bem público”.
O poder real é paternal, pois o rei era visto como uma espécie de “pai do povo”. Era ele que se preocupava com as necessidades da sociedade, a protecção dos mais fracos, a modéstia no lançamento de impostos, etc. ora, o principio divino também se manifestava nesta característica básica.
Absoluto, era assim também o poder real. O rei estava desobrigado do respeito das leis, ou seja, o rei não prestava contas a ninguém em relação ao que ordenava; não havia outro julgamento além do rei; o rei legislava sem partilhar o seu poder. Ao estar a tomar estas medidas, o rei, evitava a anarquia que retirava aos homens os seus direitos e instala a lei do mais forte.
O poder estava ainda submetido à razão. A inteligência e a razão incutiam no rei um conjunto de virtudes e qualidades no uso do poder tais como a bondade, firmeza de espírito, solidez de raciocínio, prudência, força de carácter, capacidade de antecipação, conhecimento de si, dos homens, das leis, da realidade e da história das instituições. Tudo isto, levou a uma forte concentração dos poderes e ao desaparecimento do Estado que deu lugar ao monarca.

Anônimo disse...

Foi nos séculos XVII e XVIII que o auge da sua força, sendo atribuidos ao Rei todos os poderes e responsabilidades do Estado. A legitimidade de todo este poder era encontrada na vontade de Deus.
Os fundamentos e tributos deste governo foram teorizados pelo Clérigo Bossuet que tentou legitimar o estilo de governação do Rei Luis XIV. Segundo ele, o poder real assenta em quatro fundamentos: é sagrado, paternal, absoluto e racional. É sagrado já que provém de Deus, que conferiu o poder aos reis para que estes o exercecem em seu nome. É paternal porque o rei devia satisfazer as necessidades do povo, protegendo os mais fracos, passando a imagem de "pai do povo". É absoluto porque o rei não tem que explicar as suas acções a ninguém. Contudo deve assegurar as coisas de forma a evitar a anarquia. E é racional, já que o rei possui qualidades intrínsecas como bondade, firmeza, força de carácter, prudência e capacidade de previsão que asseguravam o bom governo.
Assim, vivendo num sistema de governo que concentrava todos os poderes do Estado no rei, designado de monarquia absoluta, o poder real assentava em quatro principios que não deviam ser quebrados.

Anônimo disse...

Quem foi Luís XIV?
Mais conhecido por Rei Sol,é considerado o maior monarca absolutista da França, reinando de 1643 a 1715, cerca de 54 anos.
A ele é atribuída a famosa frase "L'État c'est moi" (O Estado sou eu).
Porque é considerado absolutista?
Tal como já escrito nos comentários acima, o seu reinado é caracterizado por se basear em quatro fundamentos principais: ser sagrado, logo, o seu poder provém de uma força superior à dele. Neste caso, o poder do rei deve ser utilizado em benefício do seu povo.
Ser paternal, de modo a cultivar a sua imagem de "pai do povo", protengendo os mais fracos e regendo de forma mais branda.
Deve ser também absoluto, ou seja, não é obrigado a nada e recusa ordens de alguém inferior ao seu estatatuto. É portanto, independente.
Ser racional é o seu último fundamento, pois encontra-se submetido a uma sabedoria de maior valor que a força. Sendo o moanarca escolhido por Deus, deve á partida, possuir qualidades significativas, que tornem o seu povo feliz, tais como a firmeza, a bondade e força de carácter.

Rute 11ºE

Anônimo disse...

Numa sociedade fortemente estratificada, é o rei a figura mais prestigiada e poderosa de todo o reino.
Da grande diversidade de poderes que o monarca obtinha destacam - se o poder sagrado, paternal, absoluto e racional.
Cabia ao rei administrar poderes legislativos,judiciais e executivos com a respectiva ajuda dos orgãos de cada secção.
O rei era visto como um mandatado de deus a que todos deveriam obdecer.
Mas é no reinado de Luis XIV que o absolutismo régio atinge o auge, sendo modelo para monarcas de outros países como Portugal com D.Joao V.
Resumidamente foram referidos os pontos essenciais acerca do absolutismo régio.
"EU SOU O ESTADO" luis XIV

Anônimo disse...

Carolina Albuquerque

Foi durante os séculos XVII e XVIII que foram atribuídos ao rei todos os poderes e toda a responsabilidade do Estado, daí falar-se em absolutismo régio.
Ora, tratando-se, agora, de uma Monarquia Absoluta, devido ao aspecto referido anteriormente, poderemos enumerar os fundamentos do poder real: sagrado, paternal, absoluto e racional.
Segundo esta Monarquia, o rei era escolhido por Deus para exercer o seu poder, sendo até considerado «(…) o trono real não como um trono de um homem, mas como um trono do próprio Deus» - (doc. 10, pág. 34). Assim sendo, os reis deveriam, apenas, aplicar o seu poder, com a finalidade de estabelecer o poder público, já que «Deus estabelece os reis como seus ministros e reina através deles sobre os povos.» (doc. 10, pág. 34).
Devendo o rei ser o “pai do povo”, o seu poder é fundamentado pelo poder paternal, visto que este se emprega e assemelha ao da natureza humana.
Sendo um poder independente, ou seja, absoluto, o rei não tem de dar quaisquer explicações perante as suas acções, afinal é ele que atrai o poder supremo.
Por último, poderemos afirmar que, correspondendo ao rei uma inteligência e uma ampla visão na maneira como interpreta as coisas, é-lhe atribuído um poder racional, este referente a toda a razão a que ele próprio está submetido.
Em suma, e recorrendo ao documento 11, da página 35, conseguimos verificar o quão vasto era o poder real: «É somente na minha pessoa que reside o poder soberano(…)»; «(…) a plenitude desta autoridade, que eles não exercem senão em meu nome (…)»; «(…) é unicamente a mim que pertence o poder legislativo(…)»; «(…) e repousam nas minhas mãos.» - palavras proferidas por Luís XIV, as quais explicam a célebre frase: «O Estado sou eu!»

Anônimo disse...

Nos sécs XVII e XVIII, após um longo caminho percorrido, o poder real atingiu o auge da sua força.
A legitimidade deste poder supremo só poderia ser encontrada na vontade de Deus.
Foi o clérigo francês Bossuet quem melhor teorizou os fundamentos e atributos da monarquia absoluta. Com os seus escritos, procurou legitimar o estilo de governação de Luís XIV, modelo de todos os reis absolutos e, até, do próprio absolutismo.
Segundo Bossuet, o poder real conjuga quatro características básicas:

-- Sagrado, pois provém de Deus, que o confere aos reis para que estes exerçam em seu nome;

-- Paternal, porque o rei deve satisfazer as necessidades do seu povo, protejer os fracos e governar brandamente;

-- Absoluto (independente), pois tinha de assegurar, com o seu poder supremo, a legítima ordem das coisas, de forma a evitar a anarquia que retira aos homens os seus direitos e, instala a lei do mais forte;

-- Racional, pois este (o rei) possuia certas qualidades intrínsecas: bondade, firmeza, prudência, força de carácter, e são elas que asseguravam o seu bom governo.

Estes fundamentos do poder real, levaram à concentração dos poderes: legislativo, executivo e judicial.

Anônimo disse...

pois, pois...so mentirasss!!!

Anônimo disse...

Antes de qualquer referência ao Absolutismo temos de um inserir numa época e/ou sociedade, isto é, explica-lo e contextualiza-lo no tempo.
O Absolutismo insere-se no Antigo regime(conceito: época da Hostória europeia compreendida entre o Renascimnto e as Revoluções liberais, socialmente o Antigo regime caracteriza-se por uma herarquização de estratos sociais ou ordens, em elação á política corresponde ao Absolutismo, e e economicamente ao desenvolvimento de capitalismo comercial).No entanto é na espera politico-sociual que o Antigo regime é melhor compreendido visto estar estratificado, isto é, cada ordem corresponde a uma categoria social definida pelo nascimento e pelas funçoes sociais de cada um, por isso eram atribuidos direitos e deveres diferentes. Esta estrtificação ou hierarquização é feita atravezde tres ordens: o clero, a nobreza e o povo. Visto ser o nascimento o principal critério deferencial existia...continuação amanhã.