sexta-feira, 5 de outubro de 2007

O ABSOLUTISMO JOANINO

D. João V


Coche

* Mostra de que forma o reinado de D. João V foi marcado pelo absolutismo

6 comentários:

Anônimo disse...

Carolina Albuquerque


Correspondendo este reinado a um período de paz e conforto, D. João V consegue, agora, alcançar os seus desejos, vendo propensa a imitação do “rei-modelo” – Luís XIV.
Foi logo com D. João IV que se iniciou a reorganização do aparelho burocrático. Ora, assim sendo, o aparelho do Estado foi-se cada vez mais aperfeiçoando, e D. João V, ao demonstrar uma consolidação do absolutismo monárquico, recusa a reunião das Cortes, verificando-se, também, um maior controlo deste sobre o aparelho do Estado.
Tal como Luís XIV, D. João V tenta controlar a Nobreza, procurando sempre expressar a sua superioridade face a essa; consegue-o através do luxo e da etiqueta (documentos 1 e 2) - adopta, assim, a moda francesa (vista nas roupas, nas cerimónias, nos grandes espectáculos).
O mecenato das artes e das letras proporciona-lhe ainda uma maior magnificência – patrocina importantes bibliotecas, promove a impressão de variadas obras, funda a Real Academia de História, atrai artistas estrangeiros e empreende uma politica de grandes construções, isto é, decora e edifica monumentos, sendo de salientar o Convento de Mafra.
Ao tratarmos de uma politica externa, podemos afirmar que o rei procurara a neutralidade face a conflitos europeus, salvaguardando os interesses do nosso império e comércio.
Enviou numerosas embaixadas a Viena, a Paris, a Roma (por exemplo) – coches, trajes, distribuição de moedas de ouro pela população, a fim de exaltar, no estrangeiro, a imagem de Portugal e do rei magnânimo - o que, consequentemente, engrandeceu as nossas representações diplomáticas.
D. João V reflecte todo o brilho e ostentação, sendo ele o centro das atenções e do poder, se bem que apenas apela à magnificência e ao culto da sua própria pessoa, transformando o seu reinado numa “instituição real que está longe de subjugar o país”.

Anônimo disse...

Didier


Chamaram-lhe o rei "Magnânimo" pelas obras grandiosasa que mandou fazer e construir, e também pela riqueza e luxo com que viveu e que gostava de mostrar aos outros. Vestia fatos muito ricos e usava uma enorme cabeleira, que vinha directamente da França.
Por esta época reinava em França Luis XIV (Rei-Sol) que vivia num palácio muito luxuoso em Versalhes, a poucos quilómetros de Paris.
D. João V desejava também ser o centro das atenções de todo o reino de Portugal e quis que fosse imitada a corte francesa. Perante o Rei , falava-se de joelhos. Durante o seu reinado, as Cortes deixaram de ser convocadas; o Rei, e só o Rei, mandava.
Fez também algumas reformas importantes no ensino. A D. João V se deve a fundação da Academia Real de História Portuguesa, da Academia de Portugal em Roma, da Biblioteca da Universidade de Coimbra, entre outras.
D. João V quis afirmar a sua magnificência mandando construir monumentos e outras obras que dessem nas vistas, foi o caso do Convento de Mafra. Outras obras vistosas que mandou construir foram a Capela de S.João Baptista, o Palácio das Necessidades, a Casa da Moeda, o Paço de Vendas Novas, a Basílica Patriarcal de Lisboa e, claro, o Aqueduto das Águas Livres.
Esta época ficou conhecida como a do absolutismo e do iluminismo.

Anônimo disse...

Lino…Ferreira!!!

D. João V nasceu em 1689 e morreu em 1750. Filho de D. Pedro II de Portugal e de Dª Maria Sofia, casou em 1708 com Dª Maria Ana de Áustria. Foi educado pelos Jesuítas que lhe ensinaram o castelhano, o francês, o italiano e também o gosto pela matemática. Tal como era tradição da Casa Real de Bragança, D. João V gostava muito de música e promoveu muitos serões literários e musicais na sua corte. Era aventureiro e muito religioso (ou, pelo menos, parecia ser…)
Chamaram-lhe "O Magnânimo" pelas obras grandiosas que mandou fazer e construir, por exemplo: (convento de Mafra; o aqueduto das águas livres; a casa da moeda; a capela de S. João Baptista, etc.), e também pela riqueza e luxo com que viveu, a qual gostava de mostrar. Vestia fatos muito ricos e usava uma enorme cabeleiraa, que vinha de França, assim como todas as cabeleiras, que era moda na época usar-se na corte de Lisboa.
Nesta época, reinava em França Luís XIV, a quem chamavam o Rei – Sol, que vivia também num palácio muito luxuoso em Versalhes, a poucos quilómetros de Paris. Chamavam-lhe assim porque ele se considerava a si próprio o centro de toda a corte, dizia mesmo “L'État c'est moi!”, ou seja, "O Estado sou eu!"
Esta época, ficou conhecida essencialmente como a época do absolutismo e do iluminismo. Assim, o rei D. João V desejava também ser o centro das atenções de todo o reino de Portugal e quis também imitar a corte francesa. Durante o seu reinado, as cortes deixaram de ser convocadas, isto porque só o Rei mandava.

Anônimo disse...

Fausto Rafael Correia

A vontade/autoridade do rei sobrepõem-se à de todos os outros órgãos de governação, dela derivando e dependendo. Portugal nao ficou atrás de outros estados absolutos (o exemplo mais primordial é o de Luis XIV, França) e aderiu também a este estilo de governação, obedecendo claramente a fases de institucionalização e afirmação, atingindo no reinado de D.João V a sua expressão mais genuína, ficando este monarca ligado ao desafogo financeiro do ouro brasileiro, pautando-se por uma política de afirmação do poder régio como motor exclusivo do Estado, intervindo directamente na governação. O reforço desta autoridade está patente no controlo que é exercido sobre a nobreza e na não convocação das Cortes, que passaram apenas a ser simples "servas" obedientes dos desejos reais, desde D.Pedro II.
D.João V controlará o poder ao diminuir progressivamente a capacidade de decisão dos vários conselhos, delegando essa capacidade nos seus colaboradores mais directos, os secretários, cerceando, contudo, a sua acção. Um exemplo da extrema autoridade soberana é o facto de até nas mais pequenas coisas, os outros órgãos só intervirem como executores da vontade régia.
A soberana autoridade régia demonstra-se ainda no carácter meramente formal dos pareceres dos membros dos conselhos, bem como na escolha feita pelo rei dos para as reuniões com o ministro.

Anônimo disse...

Luisa nº 9

Seguindo o modelo do rei francês Luís XIV, D. João V, filho de Dom Pedro e Dona Maria Sofia de Neuburgo, alcança a expressão máxima do Absolutismo.
Recebeu os cognomes de O Magnânimo ou o Rei -Sol Português, em virtude do luxo de que se revestiu o seu reinado; alguns historiadores recordam-no também como O Freirátrico devido à sua conhecida apetência sexual por freiras (de algumas das quais chegou inclusivamente a gerar filhos).
O reinado do Magnânimo, foi marcado por um período de paz. O monarca deixa de reunir as cortes, efectua o controlo directo sobre toda a administração e consequentemente fiscaliza a disciplina da nobreza, à semelhança de Luís XIV, a nobreza era manipulada. Como diz César de Saussure: “O rei é muito justiceiro; aboliu o direito de asilo que possuíam os conventos e as casas dos grandes fidalgos (…) Tem firmeza e sabe melhor do que souberam seus antecessores manter nos justos limites a subordinação do povo e da nobreza, que outrora foi muito absoluta e quase independente”.
No âmbito da política externa, as guerras ensinaram D. João V a menosprezar as questões e a sinceridade dos acordos. Mesmo assim, o monarca não foi impedido de, por exemplo, no apoio do papa contra os Turcos, onde lhe foi cabido o título de Fidelíssimo e o arcebispo de Lisboa ser elevado à categoria de Cardeal – Patriarca.
D. João V, 24º rei de Portugal, viveu o seu reinado recheado de festas, saraus, cerimónias, óperas e embaixadas a países estrangeiros onde se traduziu o fausto da corte que realça o monarca.
A descoberta de ouro e diamantes no Brasil, proporcionou ao rei grandes interesses económicos nesta riqueza. Este luxo adquirido manifestou-se por exemplo, na formosura dos coches. A figura que se apresenta acima da pergunta demonstra bem a completa ornamentação arquitectónica dos coches utilizados nas embaixadas. Mas toda esta magnificência se manifestava no próprio rei. A cabeleira, por exemplo, era uma peça indispensável. Pode-se observar na figura acima da pergunta um retrato de D. João V.
No que diz respeito ao apoio e à protecção às artes e às letras, o rei desenvolveu várias fundações como a da Real Academia de História; patrocinou grandes e importantes bibliotecas como a biblioteca joanina na Universidade de Coimbra; apoiou ainda o ensino da música e do teatro. Numa politica de grandes construções, como já foi referido, o Palácio do Convento de Mafra e o Aqueduto das águas livres são dois grandes exemplos que atraiu à corte muitos artistas nacionais e estrangeiros. Estes próprios artistas, têm uma grande importância, pois são eles que deram um impulso ao Barroco em Portugal. A talha dourada no interior dos edifícios, a utilização de linhas curva e contra – curvas, os materiais utilizados são características próprias do Barroco. Estas podem-se encontrar, por exemplo, no Palácio dos Condes de Anadia em Mangualde.

Anônimo disse...

O Governo joanino corresponde a um período de paz e de excepcional abundância para os cofres do Estado, pois coincidiu com a exploração das recém-descobertas minas de ouro e diamantes do Brasil. Foi este ouro que, em grande parte, alimentou o explendor do real.
Para além da recusa em reunir Cortes e do controlo pessoal que exrceu sobre a administração pública, D. João V procurou sempre expressar a superioridade face `a nobreza.
Tal como Luís XIV, D. João V realça a figura régia através do luxo e da etiqueta, traduzindo-se em festas, saraus, óperas, cerimónias e embaixadas a países estrangeiros.
D. João V, para além de controlar a administração pública, controlava (também) e disciplinava a nobreza.
O rei era, portanto, sempre o centro das atenções e o centro do poder.
Foi no reinado deste rei, também cnhecido por rei Magnânimo, que existiu um grande desenvolvimento das letras, ciências e artes.
D. João V:

-- patrocinou importantes bibliotecas (ex: Universidade de Coimbra, Convento de Mafra);
-- funfou a Real Academia de História (1720);
-- apoiou o ensino da música e do teatro;
-- empreendeu uma política de grandes construções (ex: o Aqueduto das Águas Livres);
-- e, impulsionou as artes: escultura, pintura e talha dourada.

Em plena época barroca, o brilho e a ostentação significavam autoridade e poder.