terça-feira, 13 de dezembro de 2011
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
domingo, 27 de novembro de 2011
TESTE
CONTEÚDOS:
Unidade 3 -Triunfo dos Estados e Dinâmicas Económicas nos séculos XVII
Portugal - O Projeto Pombalino de Inspiração Iluminista
APRENDIZAGENS RELEVANTES:
• Identificar princípios mercantilistas
• Reconhecer nas práticas mercantilistas modos de afirmação das economias nacionais
• Distinguir mercantilismo inglês e francês
• Identificar áreas coloniais disputadas pelos estados atlânticos
• Relacionar as tensões internacionais com o protecionismo económico
• Compreender condicionalismos da hegemonia britânica
• Relacionar a crise comercial de 1670-92 com a adopção demedidas mercantilistas
• Avaliar a dependência económica portuguesa face à Inglaterra
• Compreender a prosperidade comercial portuguesa de finais do século XVII
. Interpretar a política económica pombalina
• Reconhecer no projecto pombalino a influência iluminista e as tentativas de modernização política e cultural de Portugal
O teste terá 5 questões
1- 50 pontos
2- 30 pontos
3- 30 pontos
4- 30 pontos
5- 60 pontos
Unidade 3 -Triunfo dos Estados e Dinâmicas Económicas nos séculos XVII
Portugal - O Projeto Pombalino de Inspiração Iluminista
APRENDIZAGENS RELEVANTES:
• Identificar princípios mercantilistas
• Reconhecer nas práticas mercantilistas modos de afirmação das economias nacionais
• Distinguir mercantilismo inglês e francês
• Identificar áreas coloniais disputadas pelos estados atlânticos
• Relacionar as tensões internacionais com o protecionismo económico
• Compreender condicionalismos da hegemonia britânica
• Relacionar a crise comercial de 1670-92 com a adopção demedidas mercantilistas
• Avaliar a dependência económica portuguesa face à Inglaterra
• Compreender a prosperidade comercial portuguesa de finais do século XVII
. Interpretar a política económica pombalina
• Reconhecer no projecto pombalino a influência iluminista e as tentativas de modernização política e cultural de Portugal
O teste terá 5 questões
1- 50 pontos
2- 30 pontos
3- 30 pontos
4- 30 pontos
5- 60 pontos
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
HEGEMONIA ECONÓMICA BRITÂNICA
Condições de Sucesso:
Progressos agrícolas:
Agricultura como sector chave na economia
Nova teoria económica:Fisiocratismo
Processo de renovação tão profunda que leva a uma “revolução agrícola”
Resolver o esgotamento de solos
Nova agricultura aperfeiçoou um o sistema de rotação de culturas
Perfeita articulação entre a agricultura e a criação de gado
Sistema de “enclosures” (vedação dos campos)
»»»
Aumento de produtividade
Crescimento demográfico e a urbanização:
Aumento significativo devido ao desenvolvimento económico »»»
• Criação de postos de trabalho
• Taxa de nupcialidade
• Número de nascimentos
Acentuada migração para centros urbanos
Ligações de regiões do interior e cidades portuárias.
Criação de um mercado nacional e unificado:
Produtos e mão-de-obra circulavam livremente
Melhoramento dos transportes (diminuir os custos de circulação)
Construções de canais e ampliar redes de estradas
Ligação de regiões interior e cidades portuárias
Sistema Financeiro:
Primeira bolsa de valores funciona em Londres
* Factor de prosperidade económica
Permitiu canalizar as poupanças particulares para o financiamento de empresas, alargando assim o mercado de capitais.
Reforço do sistema financeiro.
Banco de Inglaterra:
• Operações necessárias ao grande comércio
• Emitir notas
Alargamento do mercado externo:
® Atlântico
Mais de metade da frota britânica singrava para as Américas.
Comércio triangular
Avultados lucros
Procura de mão-de-obra
negra incrementou o TRÁFICO NEGREIRO
® Europa
Produtos ingleses impunham-se no continente
Excelente qualidade e baixo preço
Redução de tarifas
Avalancha de têxteis e ferragens. Invadiu a França
Inglaterra retirava dividendos da América e Ásia
Progressos agrícolas:
Agricultura como sector chave na economia
Nova teoria económica:Fisiocratismo
Processo de renovação tão profunda que leva a uma “revolução agrícola”
Resolver o esgotamento de solos
Nova agricultura aperfeiçoou um o sistema de rotação de culturas
Perfeita articulação entre a agricultura e a criação de gado
Sistema de “enclosures” (vedação dos campos)
»»»
Aumento de produtividade
Crescimento demográfico e a urbanização:
Aumento significativo devido ao desenvolvimento económico »»»
• Criação de postos de trabalho
• Taxa de nupcialidade
• Número de nascimentos
Acentuada migração para centros urbanos
Ligações de regiões do interior e cidades portuárias.
Criação de um mercado nacional e unificado:
Produtos e mão-de-obra circulavam livremente
Melhoramento dos transportes (diminuir os custos de circulação)
Construções de canais e ampliar redes de estradas
Ligação de regiões interior e cidades portuárias
Sistema Financeiro:
Primeira bolsa de valores funciona em Londres
* Factor de prosperidade económica
Permitiu canalizar as poupanças particulares para o financiamento de empresas, alargando assim o mercado de capitais.
Reforço do sistema financeiro.
Banco de Inglaterra:
• Operações necessárias ao grande comércio
• Emitir notas
Alargamento do mercado externo:
® Atlântico
Mais de metade da frota britânica singrava para as Américas.
Comércio triangular
Avultados lucros
Procura de mão-de-obra
negra incrementou o TRÁFICO NEGREIRO
® Europa
Produtos ingleses impunham-se no continente
Excelente qualidade e baixo preço
Redução de tarifas
Avalancha de têxteis e ferragens. Invadiu a França
Inglaterra retirava dividendos da América e Ásia
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
FONTES E DOCUMENTOS HISTÓRICOS
A História (no geral) e a História das Artes usam fontes. Os seus conhecimentos assentam, pois, em informações que são recolhidas nas fontes históricas.
As fontes históricas dividem-se em documentais e não documentais.
As não documentais são vestígios do passado deixados pelo homem e pela natureza de forma involuntária (ossadas, pegadas de dinossaurio, etc.).
As documentais (ou documentos históricos) foram deixadas voluntariamente pelo homem e dividem-se em documentos escritos e não escritos (ou iconográficos).
Os documentos escritos podem ser manuscritos (cartas, livros antigos escitos à mão, etc.), gravados (na pedra, barro, etc.) ou impressos em papel (livros, jornais, etc.).
Os documentos não escritos ou iconográficos são de diversa índole: pintura, desenho, escultura, estátuas e baixos-relevos, edifícios, armas, roupas, tapetes, vasos, etc., etc.
Existem documentos históricos mistos que são aqueles que conjugam escrita com iconografia. Exemplos: inscricões em lápides funerárias, moedas e medalhas, etc.
Os documentos históricos devem ainda ser divididos em coevos e não coevos.
Os documentos coevos são aqueles que pertencem à própria época que estudamos, foram produzidos pelos homens que lideraram ou viveram os acontecimentos. Com são uma fonte directa dos acontecimentos, os documentos coevos são os mais importantes no estudo da História e da História da Arte. Por exemplo: no estudo do Império Napoleónico, um documento coevo pode ser uma carta escrita por Napoleão a um dos seus generais.
Os documentos não coevos são aquele que foram produzidos em épocas posteriores aos acontecimentos estudados, mas que também nos dão informações úteis, embora já tardias e indirectas. Estes documentos exigem um maior cuidado no seu tratamento. Por exemplo: no estudo sobre o Rei Luís XIV, um documento não coevo pode ser um relato escrito por um dos seus netos sobre o seu avô.
As fontes históricas dividem-se em documentais e não documentais.
As não documentais são vestígios do passado deixados pelo homem e pela natureza de forma involuntária (ossadas, pegadas de dinossaurio, etc.).
As documentais (ou documentos históricos) foram deixadas voluntariamente pelo homem e dividem-se em documentos escritos e não escritos (ou iconográficos).
Os documentos escritos podem ser manuscritos (cartas, livros antigos escitos à mão, etc.), gravados (na pedra, barro, etc.) ou impressos em papel (livros, jornais, etc.).
Os documentos não escritos ou iconográficos são de diversa índole: pintura, desenho, escultura, estátuas e baixos-relevos, edifícios, armas, roupas, tapetes, vasos, etc., etc.
Existem documentos históricos mistos que são aqueles que conjugam escrita com iconografia. Exemplos: inscricões em lápides funerárias, moedas e medalhas, etc.
Os documentos históricos devem ainda ser divididos em coevos e não coevos.
Os documentos coevos são aqueles que pertencem à própria época que estudamos, foram produzidos pelos homens que lideraram ou viveram os acontecimentos. Com são uma fonte directa dos acontecimentos, os documentos coevos são os mais importantes no estudo da História e da História da Arte. Por exemplo: no estudo do Império Napoleónico, um documento coevo pode ser uma carta escrita por Napoleão a um dos seus generais.
Os documentos não coevos são aquele que foram produzidos em épocas posteriores aos acontecimentos estudados, mas que também nos dão informações úteis, embora já tardias e indirectas. Estes documentos exigem um maior cuidado no seu tratamento. Por exemplo: no estudo sobre o Rei Luís XIV, um documento não coevo pode ser um relato escrito por um dos seus netos sobre o seu avô.
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
TESTE
Conteúdos:
* População da Europa nos séculos XVII e XVIII: crises e crescimento
* A Europa dos Estados absolutos e a Europa dos parlamentos
APRENDIZAGENS RELEVANTES:
* Caracterizar os modelos demográficos de tipo antigo e moderno
*Reconhecer nas crises demográficas um factor de agravamento das condições do mundo rural e de perturbação da tendência de crescimento da economia europeia
* Explicar alterações estruturais, verificadas na demografia europeia a partir da segunda metade do século XVIII
* Compreender os fundamentos da organização política-social do Antigo Regime
* Reconhecer, nos comportamentos, os valores da sociedade de ordens
* Distinguir vias de mobilidade social
* Caracterizar o poder absoluto
* Caracterizar o absolutismo joanino
* Compreender a importância da afirmação de parlamentos numa Europa de estados absolutos
* Compreender a filosofia política de J. Locke
I- Grupo
1- 50 pontos
II – Grupo
1- 65 pontos
2- 35 pontos
III – Grupo
1- 25 pontos
2- 25 pontos
terça-feira, 4 de outubro de 2011
ABSOLUTISMO RÉGIO
O Absolutismo Régio como garante de hierarquia social
Desde a Idade Média que o poder real se identifica com o poder supremo, próximo
de Deus e por ele legitimado. Quando, nos século XVII e XVIII, o poder real atingiu o auge da sua força, este suporte teórico criado por teólogos e tratadistas manteve-se. Assim, segundo Bossuet (que procurou legitimar o estilo de governação de Luís XIV), o poder real conjuga quatro características básicas:
*é sagrado, porque provém de Deus que o conferiu aos reis para estes o exerçam em seu nome;
*é paternal, por ser este o poder mais conforme com a natureza humana e, por isso, o rei deve satisfazer as necessidades do seu povo, proteger os fracos e governar brandamente;
*é absoluto, o que significa independente;
*está submetido à razão, isto é, à sabedoria.
E como se concretiza na prática o poder absoluto do rei?
1. O rei absoluto concentra, em si, toda a autoridade do Estado: ele legisla, ele julga, ele executa. Não tem outros limites que os da sua consciência e tomou o lugar do Estado, com o qual se identifica. Assim, os monarcas absolutos dispensam o auxílio das outras forças políticas – as Cortes deixam de se reunir.
2. Outra concretização do poder absoluto do rei foi a transformação da corte no
espelho do poder – Versalhes é o paradigma da corte real, daí que a vida neste espaço fosse, quotidianamente, uma encenação do poder e da grandeza do rei. A grandeza espelha-se na riqueza do vestuário, no cerimonial rígido que define o lugar hierárquico de cada um e culmina no endeusamento da pessoa real.
3. A monarquia absoluta situa-se numa posição ambígua relativamente às classes privilegiadas: por um lado, deve dominá-las, por outro deve assegurar-lhes a existência, pois, sem elas, a própria monarquia deixa de fazer sentido. Assim, o rei torna-se no garante da ordem social estabelecida.
Por outro lado, a política centralizadora do absolutismo obrigou à reestruturação do aparelho do Estado, de forma a tornar efectivo o poder real. No que respeita à administração central, assistiu-se à repartição e especificação das estruturas de Estado e ao reforço de toda a estrutura administrativa. Desta forma, o Estado absoluto criou uma burocracia própria que, embora com tendência para se tornar uma estrutura pesada e morosa, constituiu um elo de ligação imprescindível entre os centros de decisão e as diversas localidades. Outro instrumento do poder absoluto foi o aumento da fiscalidade régia. Só assim foi possível sustentar o fausto da corte, as guerras e a complexidade crescente da máquina administrativa – à custa, essencialmente, dos camponeses, o que foi a causa de boa parte das revoltas populares que marcaram a primeira metade do século XVIII.
Desde a Idade Média que o poder real se identifica com o poder supremo, próximo
de Deus e por ele legitimado. Quando, nos século XVII e XVIII, o poder real atingiu o auge da sua força, este suporte teórico criado por teólogos e tratadistas manteve-se. Assim, segundo Bossuet (que procurou legitimar o estilo de governação de Luís XIV), o poder real conjuga quatro características básicas:
*é sagrado, porque provém de Deus que o conferiu aos reis para estes o exerçam em seu nome;
*é paternal, por ser este o poder mais conforme com a natureza humana e, por isso, o rei deve satisfazer as necessidades do seu povo, proteger os fracos e governar brandamente;
*é absoluto, o que significa independente;
*está submetido à razão, isto é, à sabedoria.
E como se concretiza na prática o poder absoluto do rei?
1. O rei absoluto concentra, em si, toda a autoridade do Estado: ele legisla, ele julga, ele executa. Não tem outros limites que os da sua consciência e tomou o lugar do Estado, com o qual se identifica. Assim, os monarcas absolutos dispensam o auxílio das outras forças políticas – as Cortes deixam de se reunir.
2. Outra concretização do poder absoluto do rei foi a transformação da corte no
espelho do poder – Versalhes é o paradigma da corte real, daí que a vida neste espaço fosse, quotidianamente, uma encenação do poder e da grandeza do rei. A grandeza espelha-se na riqueza do vestuário, no cerimonial rígido que define o lugar hierárquico de cada um e culmina no endeusamento da pessoa real.
3. A monarquia absoluta situa-se numa posição ambígua relativamente às classes privilegiadas: por um lado, deve dominá-las, por outro deve assegurar-lhes a existência, pois, sem elas, a própria monarquia deixa de fazer sentido. Assim, o rei torna-se no garante da ordem social estabelecida.
Por outro lado, a política centralizadora do absolutismo obrigou à reestruturação do aparelho do Estado, de forma a tornar efectivo o poder real. No que respeita à administração central, assistiu-se à repartição e especificação das estruturas de Estado e ao reforço de toda a estrutura administrativa. Desta forma, o Estado absoluto criou uma burocracia própria que, embora com tendência para se tornar uma estrutura pesada e morosa, constituiu um elo de ligação imprescindível entre os centros de decisão e as diversas localidades. Outro instrumento do poder absoluto foi o aumento da fiscalidade régia. Só assim foi possível sustentar o fausto da corte, as guerras e a complexidade crescente da máquina administrativa – à custa, essencialmente, dos camponeses, o que foi a causa de boa parte das revoltas populares que marcaram a primeira metade do século XVIII.
domingo, 18 de setembro de 2011
quinta-feira, 9 de junho de 2011
quinta-feira, 2 de junho de 2011
VISITA DE ESTUDO
10º ano, turmas: D e E
DATA: 7 de Junho de 2011
Organização: José Sidónio
OBJECTIVOS:
. Sensibilizar os alunos para a preservação do património histórico- cultural.
. Reconhecer na arte uma necessidade do homem de todos os tempos.
. Estabelecer a ligação entre a herança cultural do passado com o presente.
. Motivar os alunos para conteúdos a leccionar e consolidar outros já adquiridos.
. Desenvolver a sensibilidade estética e a criatividade. .
. Desenvolver o espírito crítico.
. Avaliar a importância do museu e monumentos no processo de ensino- aprendisagem.
. Fomentar o convívio e as relações interpessoais professores/alunos e alunos/alunos.
Itinerário:
8h 30m _____Mangualde
10h 15m – Chegada ao Porto
10h 30m – Passeio de barco no rio Douro “ as seis pontes”.
11h 30m – Visita às Caves Croft
12h 30m – Almoço
14h 30m – Inicio da visita ao Porto Medieval (da Sé à Ribeira)
16h – Visita à Igreja S. Francisco e Museu
17h – Visita à Torre dos Clérigos
20h – Chegada prevista a Mangualde
DATA: 7 de Junho de 2011
Organização: José Sidónio
OBJECTIVOS:
. Sensibilizar os alunos para a preservação do património histórico- cultural.
. Reconhecer na arte uma necessidade do homem de todos os tempos.
. Estabelecer a ligação entre a herança cultural do passado com o presente.
. Motivar os alunos para conteúdos a leccionar e consolidar outros já adquiridos.
. Desenvolver a sensibilidade estética e a criatividade. .
. Desenvolver o espírito crítico.
. Avaliar a importância do museu e monumentos no processo de ensino- aprendisagem.
. Fomentar o convívio e as relações interpessoais professores/alunos e alunos/alunos.
Itinerário:
8h 30m _____Mangualde
10h 15m – Chegada ao Porto
10h 30m – Passeio de barco no rio Douro “ as seis pontes”.
11h 30m – Visita às Caves Croft
12h 30m – Almoço
14h 30m – Inicio da visita ao Porto Medieval (da Sé à Ribeira)
16h – Visita à Igreja S. Francisco e Museu
17h – Visita à Torre dos Clérigos
20h – Chegada prevista a Mangualde
terça-feira, 3 de maio de 2011
DISTINÇÃO SOCIAL E MECENATO
A Distinção de Mecenato
O Renascimento conheceu uma notável renovação das letras, das artes e das ciências. Mas assistiu igualmente, á expansão do capitalismo comercial e à afirmação dos homens de negócios; ao reforço dos Estados territoriais; à construção do espaço planetário e consequentemente alargamento do conhecimento do Mundo. O Homem nesta altura viveu um ambiente de entusiasmo, pois descobriu o seu valor, o seu poder de descoberta e de intervenção nos seus talentos.
A ostentação das elites cortesãs e burguesas
O renascimento viu nascer uma atitude optimista de exaltação da vida, que fora desconhecida na Idade Media. A alegria pela existência foi naturalmente mais vincada naqueles a quem a sorte sorria: as elites sociais, onde se misturavam nobres burgueses em busca de ascensão.
Rodeadas de luxo, conforto, beleza e sabedoria, as elites mostraram-se apreciadoras dos prazeres terrenos. Ostentavam vestes luxuosas, ricos palácios e solares, consumiam requintadas iguarias. Mas investiam, também, na aquisição de obras de arte, no reforço das suas bibliotecas, que orgulhosamente se exibiam. Para estas elites a cultura era um sinal de riqueza.
Fomentaram a erudição humanista e os talentos artísticos, foram palcos de animadas festas e tertúlias; nelas brilhavam as elites sociais.
Cortesão ideal
· Talentos físicos
· Intelectual
· Qualidades morais
· Boas maneiras
· Reconhecível pelo seu porte e pela linguagem do seu corpo
A vida quotidiana das elites cortesãs era fortemente condicionada por exigentes regras de comportamento social. Conhecidas por civilidade, instruíam sobre o modo como se deveria comer, vestir, cumprimentar, falar, estar e sobre os preceitos de higiene pessoal.
Na sociedade cortesã é de salientar o progressivo e importante papel cultural concedido à mulher. Embora permanecesse ainda o ideal da mulher submissa, educada pelo pai ou marido, há indícios de dignificação e elevação do seu estatuto, como individuo que deve ser respeitado e estimado, mesmo fora do círculo familiar. Na corte são lhe reconhecidas capacidades de beleza, graça e ilustração.
O estatuto de prestígio dos intelectuais e artistas; o mecenato
O renascimento admirou profundamente a força criadora do Homem, que se elevava à perfeição divina pelas obras do pensamento. Especialmente acarinhados e reconhecidos foram os intelectuais e os artistas. Merecem elogios sem fim e a protecção dos grandes.
Elites cortesãs, príncipes, monarcas e papas rivalizaram entre si nas honras a prodigalizar aos intelectuais e aos artistas. Trata-se do mecenato prática que podemos fazer recuar o mundo greco-romano e que, no contexto do renascimento, nos elucida sobre a promoção do individualismo.
Por um lado os mecenas garantiram a sua fama e gloria, não só através das grandiosas oras que particionavam, mas também graças a uma orientação da opinião pública, inteligentemente praticada pelos humanistas protegidos.
Por outro, artistas e intelectuais obtinham um reconhecimento dos seus méritos e talentos, que elevavam, também aos cumes da glória.
Portugal: o ambiente cultural da corte régia
Em Portugal não faltaram exemplos de mecenato por parte da corte régia. D. João, D. Manuel e D. João III não se pouparam a despesas para acolher humanistas estrangeiros, assim como custear bolsas a estudantes portugueses na Itália, na França e em Coimbra.
Patrocinando grandes obras arquitectónicas e contratando artistas estrangeiros para a corte, contribuíram aqueles monarcas para a elevação da arte e a gloria dos seus reinados.
O ambiente da corte régia mostrava-se na verdade, deveras proporcionador da cultura. Provam-no ainda as festas por ocasião de casamentos reais ou de embaixadas.
O testemunho dos cronistas elucida-os das actividades desportivas dos cortesãos dos tecidos caros exibidos; dos touros inteiros que se mandavam assar para o banquete popular.
Pelas ruas de Roma desfilavam fidalgos e as ofertas ao Sumo Pontífice: o cavalo persa, a onça caçadora, o elefante indiano. Moedas de ouro eram entretanto, lançadas ao povo a lembrar a riqueza e o poderio do soberano português.
* Questão:
Descreve o ambiente cultural da corte régia
O Renascimento conheceu uma notável renovação das letras, das artes e das ciências. Mas assistiu igualmente, á expansão do capitalismo comercial e à afirmação dos homens de negócios; ao reforço dos Estados territoriais; à construção do espaço planetário e consequentemente alargamento do conhecimento do Mundo. O Homem nesta altura viveu um ambiente de entusiasmo, pois descobriu o seu valor, o seu poder de descoberta e de intervenção nos seus talentos.
A ostentação das elites cortesãs e burguesas
O renascimento viu nascer uma atitude optimista de exaltação da vida, que fora desconhecida na Idade Media. A alegria pela existência foi naturalmente mais vincada naqueles a quem a sorte sorria: as elites sociais, onde se misturavam nobres burgueses em busca de ascensão.
Rodeadas de luxo, conforto, beleza e sabedoria, as elites mostraram-se apreciadoras dos prazeres terrenos. Ostentavam vestes luxuosas, ricos palácios e solares, consumiam requintadas iguarias. Mas investiam, também, na aquisição de obras de arte, no reforço das suas bibliotecas, que orgulhosamente se exibiam. Para estas elites a cultura era um sinal de riqueza.
Fomentaram a erudição humanista e os talentos artísticos, foram palcos de animadas festas e tertúlias; nelas brilhavam as elites sociais.
Cortesão ideal
· Talentos físicos
· Intelectual
· Qualidades morais
· Boas maneiras
· Reconhecível pelo seu porte e pela linguagem do seu corpo
A vida quotidiana das elites cortesãs era fortemente condicionada por exigentes regras de comportamento social. Conhecidas por civilidade, instruíam sobre o modo como se deveria comer, vestir, cumprimentar, falar, estar e sobre os preceitos de higiene pessoal.
Na sociedade cortesã é de salientar o progressivo e importante papel cultural concedido à mulher. Embora permanecesse ainda o ideal da mulher submissa, educada pelo pai ou marido, há indícios de dignificação e elevação do seu estatuto, como individuo que deve ser respeitado e estimado, mesmo fora do círculo familiar. Na corte são lhe reconhecidas capacidades de beleza, graça e ilustração.
O estatuto de prestígio dos intelectuais e artistas; o mecenato
O renascimento admirou profundamente a força criadora do Homem, que se elevava à perfeição divina pelas obras do pensamento. Especialmente acarinhados e reconhecidos foram os intelectuais e os artistas. Merecem elogios sem fim e a protecção dos grandes.
Elites cortesãs, príncipes, monarcas e papas rivalizaram entre si nas honras a prodigalizar aos intelectuais e aos artistas. Trata-se do mecenato prática que podemos fazer recuar o mundo greco-romano e que, no contexto do renascimento, nos elucida sobre a promoção do individualismo.
Por um lado os mecenas garantiram a sua fama e gloria, não só através das grandiosas oras que particionavam, mas também graças a uma orientação da opinião pública, inteligentemente praticada pelos humanistas protegidos.
Por outro, artistas e intelectuais obtinham um reconhecimento dos seus méritos e talentos, que elevavam, também aos cumes da glória.
Portugal: o ambiente cultural da corte régia
Em Portugal não faltaram exemplos de mecenato por parte da corte régia. D. João, D. Manuel e D. João III não se pouparam a despesas para acolher humanistas estrangeiros, assim como custear bolsas a estudantes portugueses na Itália, na França e em Coimbra.
Patrocinando grandes obras arquitectónicas e contratando artistas estrangeiros para a corte, contribuíram aqueles monarcas para a elevação da arte e a gloria dos seus reinados.
O ambiente da corte régia mostrava-se na verdade, deveras proporcionador da cultura. Provam-no ainda as festas por ocasião de casamentos reais ou de embaixadas.
O testemunho dos cronistas elucida-os das actividades desportivas dos cortesãos dos tecidos caros exibidos; dos touros inteiros que se mandavam assar para o banquete popular.
Pelas ruas de Roma desfilavam fidalgos e as ofertas ao Sumo Pontífice: o cavalo persa, a onça caçadora, o elefante indiano. Moedas de ouro eram entretanto, lançadas ao povo a lembrar a riqueza e o poderio do soberano português.
* Questão:
Descreve o ambiente cultural da corte régia
terça-feira, 26 de abril de 2011
segunda-feira, 28 de março de 2011
TESTE
Estrutura do teste:
Grupo I - 1ª questão: 50 pontos; 2ª questão: 35 pontos
Grupo II - 1ª questão: 45 pontos; 2ª questão: 35 pontos; 3ª questão: 35 pontos
Grupo I - 1ª questão: 50 pontos; 2ª questão: 35 pontos
Grupo II - 1ª questão: 45 pontos; 2ª questão: 35 pontos; 3ª questão: 35 pontos
quarta-feira, 16 de março de 2011
Idade Média: Gótico
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segunda-feira, 14 de março de 2011
quinta-feira, 3 de março de 2011
Santiago de compostela
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segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
MÓDULO 2 - SABERES E COMPETÊNCIAS FUNDAMENTAIS
1- Avaliar a importância da Igreja Católica na transmissão do legado cultural clássico.
2- Caracterizar sucintamente a diversidade politica da Europa Ocidental entre os séculos XI e XIII.
3- Explicar as razões que levaram à formação dos senhorios medievais.
4- Explicitar as vantagens que a burguesia alcançava com a constituição de comunas.
5- Relacionar as inovações técnicas com a expansão agrária e o crescimento demográfico na Idade Média.
6- Caracterizar o mundo islâmico medieval do ponto de vista político-cultural.
7- Compreender de forma genérica o renascimento do comércio e da economia monetária nos séculos XI-XIII
8- Caracterizar demograficamente o século XIV.
9- Definir Reconquista
10- Evidenciar os principais momentos da construção de Portugal como reino independente.
11- Distinguir os tipos de senhorios existentes em Portugal.
12- Caracterizar o modo como se exercia o poder nesses senhorios.
13- Analisar as marcas de urbanidade no Portugal medieval (o espaço citadino, os concelhos, as elites concelhias).
14- Definir monarquia feudal.
15- Evidenciar a superioridade da função régia em Portugal.
Sites:
http://agvieiraleiria.ccems.pt/historia/web/06.07/docs/2per/10b/13fev.pdf
2- Caracterizar sucintamente a diversidade politica da Europa Ocidental entre os séculos XI e XIII.
3- Explicar as razões que levaram à formação dos senhorios medievais.
4- Explicitar as vantagens que a burguesia alcançava com a constituição de comunas.
5- Relacionar as inovações técnicas com a expansão agrária e o crescimento demográfico na Idade Média.
6- Caracterizar o mundo islâmico medieval do ponto de vista político-cultural.
7- Compreender de forma genérica o renascimento do comércio e da economia monetária nos séculos XI-XIII
8- Caracterizar demograficamente o século XIV.
9- Definir Reconquista
10- Evidenciar os principais momentos da construção de Portugal como reino independente.
11- Distinguir os tipos de senhorios existentes em Portugal.
12- Caracterizar o modo como se exercia o poder nesses senhorios.
13- Analisar as marcas de urbanidade no Portugal medieval (o espaço citadino, os concelhos, as elites concelhias).
14- Definir monarquia feudal.
15- Evidenciar a superioridade da função régia em Portugal.
Sites:
http://agvieiraleiria.ccems.pt/historia/web/06.07/docs/2per/10b/13fev.pdf
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
O PAÍS RURAL E SENHORIAL
A origem e evolução da maioria das famílias nobres portuguesas na Idade Média, estão relacionadas com a emigração de além-fronteiras (Leão, Castela, França, Norte da Europa) e a promoção social como recompensa por serviços prestados nas lutas da Reconquista, ao longo dos séculos XI e XII. Esta realidade histórica permite compreender a predominância do regime senhorial no Noroeste português na região entre Douro e Minho, e no litoral até ao Mondego, onde um grande número de senhores sujeitou pela posse das armas e pelo exercício de poderes públicos uma numerosa massa de camponeses. O regime senhorial avançou depois para Sul do Tejo, através das concessões ás ordens militares, encontrando os maiores obstáculos na política de centralização régia e nas instituições concelhias, criadas ou preservadas pela concessão de cartas de foral.
Como nos demais reinos europeus, em Portugal a nobreza era uma categoria social privilegiada, distinguindo-se pelo exercício de funções politicas e militares, que faziam dela um auxiliar imprescindível da Realeza. Os reis governavam através dos nobres, que aparecem muitas vezes na documentação qualificados como fideles, os fiéis, e faziam a guerra com o apoio das suas armas e dos seus homens. O uso das armas e do cavalo, a posse de terras e a sua familiaridade com o poder davam-lhes uma enorme superioridade sobre o conjunto da população.
A nobreza como as restantes ordens sociais, não constituía uma categoria social semelhante. Na realidade integravam-na grupos ou classes com níveis de rendimento e até de estatuto muito diferenciados. Os ricos-homens, magnates conhecidos como nobres de pendão e caldeira – tinham o poder e a autoridade para arregimentar sob o seu estandarte cavaleiros e peões e os meios para os sustentar no decurso de uma campanha militar, aproveitaram as acções militares da luta contra os mouros para conquistar os favores dos reis. A quem se encontravam ligados pelo sistema de vassalidade, para obter imunidades, enriquecer e transformar-se no grupo mais importante de entre os nobres. Abaixo destes homens-ricos situava-se um grupo muito mais numeroso de aristocratas terratenentes que, na sua maioria, descendiam das antigas famílias de homens livres dos períodos romano, suevo e visigodo, os infanções (nobres de nascimento) e ainda uma nobreza que vivia fundamentalmente do serviço militar e que era constituída por cavaleiros e escudeiros.
A nobreza senhorial vivia da terra e das rendas dominiais, conjunto de bens em espécie, dinheiro ou serviço, que cobrava aos camponeses que cultivavam as suas propriedades (as honras) e sobre os quais exercia uma jurisdição limitada. As honras beneficiavam de um conjunto de privilégios e imunidades muito favoráveis para os seus titulares, como o direito de proibição de entrada a funcionários régios, a isenção do pagamento de impostos e a autonomia judicial e administrativa. No entanto, a Realeza manteve sempre o controlo sobre o poder senhorial, reservando para si determinados direitos, como a justiça maior (pena de morte ou corte de membros), ou mesmo combatendo-o abertamente.
* Refere os principais privilégios e imunidades do poder senhorial
Como nos demais reinos europeus, em Portugal a nobreza era uma categoria social privilegiada, distinguindo-se pelo exercício de funções politicas e militares, que faziam dela um auxiliar imprescindível da Realeza. Os reis governavam através dos nobres, que aparecem muitas vezes na documentação qualificados como fideles, os fiéis, e faziam a guerra com o apoio das suas armas e dos seus homens. O uso das armas e do cavalo, a posse de terras e a sua familiaridade com o poder davam-lhes uma enorme superioridade sobre o conjunto da população.
A nobreza como as restantes ordens sociais, não constituía uma categoria social semelhante. Na realidade integravam-na grupos ou classes com níveis de rendimento e até de estatuto muito diferenciados. Os ricos-homens, magnates conhecidos como nobres de pendão e caldeira – tinham o poder e a autoridade para arregimentar sob o seu estandarte cavaleiros e peões e os meios para os sustentar no decurso de uma campanha militar, aproveitaram as acções militares da luta contra os mouros para conquistar os favores dos reis. A quem se encontravam ligados pelo sistema de vassalidade, para obter imunidades, enriquecer e transformar-se no grupo mais importante de entre os nobres. Abaixo destes homens-ricos situava-se um grupo muito mais numeroso de aristocratas terratenentes que, na sua maioria, descendiam das antigas famílias de homens livres dos períodos romano, suevo e visigodo, os infanções (nobres de nascimento) e ainda uma nobreza que vivia fundamentalmente do serviço militar e que era constituída por cavaleiros e escudeiros.
A nobreza senhorial vivia da terra e das rendas dominiais, conjunto de bens em espécie, dinheiro ou serviço, que cobrava aos camponeses que cultivavam as suas propriedades (as honras) e sobre os quais exercia uma jurisdição limitada. As honras beneficiavam de um conjunto de privilégios e imunidades muito favoráveis para os seus titulares, como o direito de proibição de entrada a funcionários régios, a isenção do pagamento de impostos e a autonomia judicial e administrativa. No entanto, a Realeza manteve sempre o controlo sobre o poder senhorial, reservando para si determinados direitos, como a justiça maior (pena de morte ou corte de membros), ou mesmo combatendo-o abertamente.
* Refere os principais privilégios e imunidades do poder senhorial
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
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